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Oi (OIBR3) entra em sua segunda recuperação judicial
A empresa ajuizou ontem o processo.
A Oi (OIBR3) entrou em sua segunda recuperação judicial, conforme fato relevante encaminhado ao mercado.
A tele havia saído da recuperação judicial em dezembro do ano passado e agora, com esse movimento, parte de seus credores protestam contra a companhia.
Isso porque a recuperação judicial protege a empresa, permitindo que ela opere normalmente enquanto tenta reestabelecer suas contas.
A empresa informou que ajuizou, ontem, em conjunto com suas subsidiárias Portugal Telecom International Finance B.V. – Em Recuperação Judicial e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A. – Em Recuperação Judicial, pedido de recuperação judicial perante a 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em caráter de urgência.
Oi (OIBR3): nova recuperação judicial
A companhia destacou que – juntamente com suas subsidiárias – vêm empreendendo esforços, em conjunto com seus assessores financeiros e legais, mediante a condução de negociações com certos credores financeiros, visando a potencial repactuação de dívidas financeiras, fortalecimento da sua estrutura de capital e otimização de sua liquidez e perfil de endividamento, e essas negociações continuam em andamento.
“Embora a companhia siga avançando neste sentido, em função de diversos fatores, incluindo a aproximação da data de encerramento dos efeitos da tutela cautelar de urgência que tramita no Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro”, disse.
E acrescentou que as negociações ainda em andamento com os referidos credores financeiros da companhia e seus assessores, com a existência de pontos negociais ainda sujeitos à concordância entre as partes que impossibilitam a companhia de concluir, até o presente momento, as negociações e objetivos mencionados acima.
“O cenário econômico-financeiro em que se encontram a companhia e suas Subsidiárias, com dívidas vencidas e o potencial vencimento antecipado e cruzado de contratos financeiros celebrados, e necessidade de manutenção da proteção legal contra potenciais execuções de credores e outras medidas contra a companhia e suas subsidiárias, o pedido de Recuperação Judicial demonstrou-se a medida mais adequada para a Companhia e suas Subsidiárias neste momento”, frisou.
Busca de sustentabilidade
A tele elencou, no fato relevante, que o ajuizamento do pedido de recuperação judicial é um passo crítico na direção da reestruturação financeira e busca da sustentabilidade de longo prazo da companhia e de suas Subsidiárias, e a companhia reafirma que continuará mantendo regularmente suas atividades, buscando a conquista de novos clientes, a operação e manutenção de suas redes e serviços, o atendimento de sua base de usuários, a contínua busca de eficiência e otimização de suas operações, sempre buscando evitar quaisquer prejuízos, descontinuidade ou intercorrência na prestação de seus serviços.
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