Mercado de Trabalho
Indicador de emprego da FGV vai a 74,7 pontos em fevereiro
IAEmp, medido pela Fundação Getúlio Vargas, avançou 0,8 ponto percentual no mês passado
Traduzindo uma trajetória com tendência positiva, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) cresceu 0,8 ponto percentual (p.p.) em fevereiro, passando a 74,7 pontos, de acordo com dados divulgados, nesta terça-feira (7) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Se consideradas as médias móveis trimestrais, o indicador apresentou avanço de 0,5 p.p..
Por meio de nota oficial, a economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Anna Carolina Gouveia, ressaltou que “após os resultados negativos do fim de 2022, o bimestre inicial de 2023 mostra um indicador que caminha de lado e se mantém em patamar historicamente baixo. As expectativas de desaceleração econômica do ano têm impactado o ímpeto de contratação de pessoal ocupado das empresas, impedindo que o IAEmp volte a ganhar fôlego em 2023. A inversão para uma trajetória positiva e sustentável nos próximos meses dependerá da melhora do quadro macroeconômico e da evolução positiva das atividades setoriais”.
Formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, o IAEmp tem por finalidade antecipar tendências para o mercado de trabalho brasileiro. Quanto maior a expectativa de criação de vagas, mais alto será o patamar do indicador.
Enquanto três dos sete componentes do IAEmp contribuíram favoravelmente para o resultado do índice no mês passado – a Situação Atual dos Negócios da Indústria, que contribuiu com 0,8 ponto; o Emprego Previsto nos Serviços, com 0,4 ponto; e a Tendência dos Negócios de Serviços, com 0,4 ponto – exibiram performance negativa os componentes de Tendência dos Negócios da Indústria, com -0,7 ponto, e Emprego Local Futuro da Sondagem do Consumidor, com -0,1 ponto.
Desde o primeiro mês deste ano, quando confirmou a tendência de se manter em um patamar historicamente baixo, o IAEmp vem refletindo o viés de desaceleração econômica que deve marcar 2023, sem deixar ‘muitas esperanças’ de que tal situação será revertida para uma trajetória positiva. Para o economista do Ibre-FGV, Rodolpho Tobler, “quem vai ditar o ritmo de recuperação do mercado de trabalho é a atividade econômica”.

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