Mercado de Trabalho
Licença-paternidade: empresas estão aumentando o tempo! Descubra agora e saiba seus direitos
Entenda como está funcionando a licença-paternidade em algumas empresas brasileiras e como isso tem afetado positivamente a vida dos trabalhadores.
Atualmente, muitas empresas estão adotando a ideia de que é necessária uma aldeia para criar uma criança, o que tem levado a uma ampliação da licença-maternidade para as licenças parentais. Grandes empresas, como a Shell, a Haleon, a JTI e o JP Morgan, estão entre as que estão implementando essa política em seus locais de trabalho.
Um exemplo é a empresa Haleon, que estendeu a licença parental remunerada para seis meses desde janeiro deste ano para pais e mães, independentemente de ser um filho biológico ou adotivo. Essa política foi estendida para os 22 mil funcionários da empresa de tabaco.
Otávio Ferraz, gerente da empresa, foi um dos primeiros a optar pelo benefício:
“Há 5 anos, minha esposa teve uma complicação no parto e meu primeiro filho ficou internado, o meu tempo de licença-paternidade terminou no mesmo dia em que voltamos para casa com um bebê que precisava de cuidados.”
Essa tendência reflete uma mudança na percepção das empresas em relação à responsabilidade social e ao bem-estar dos funcionários. A ampliação da licença parental permite que os pais e mães passem mais tempo com seus filhos recém-nascidos ou adotados, o que pode ter impactos positivos na saúde e no desenvolvimento das crianças.
Idevane Bides, que é gerente de trade marketing em uma empresa farmacêutica, está passando pelo processo de adoção juntamente com seu companheiro. Como um casal homoafetivo, eles se beneficiarão da licença parental remunerada para poder cuidar da criança que desejam adotar.
“Sem essa licença, nenhum de nós poderia estar em casa para acolher essa criança que resolvemos adotar“, afirma Bides.
A partir de 1º de abril, todos os funcionários do JP Morgan terão direito à licença parental remunerada de, pelo menos, 16 semanas. Essa licença inclui cuidados primários e não primários, maternidade, paternidade e adoção, permitindo que os pais ou responsáveis possam estar presentes para o nascimento ou guarda da criança.
Além disso, essa política pode ajudar a reduzir a desigualdade de gênero no local de trabalho, permitindo que homens e mulheres tenham as mesmas oportunidades de se envolverem no cuidado com os filhos.
No geral, a tendência de ampliação da licença parental representa um avanço importante na luta pela igualdade de gênero e pelo bem-estar das famílias. Espera-se que mais empresas adotem essa política no futuro, oferecendo suporte adicional aos pais e mães que trabalham.

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