Mercado de Trabalho
País cria 83.297 novas vagas de emprego no mês de janeiro
Embora positivo, número ainda é inferior aos 167.269 postos de trabalho criados em igual mês do ano passado
Resultado de 1.874.226 admissões, contra 1.790.929 desligamentos, o país criou, em janeiro último, 83.297 novas vagas de emprego, conforme apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgou nesta quinta-feira (9) o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O número do primeiro mês do ano representa melhoria do quadro do mercado de trabalho, ante dezembro de 2022, quando haviam sido fechados 440.669 postos de trabalho, mas ainda bem abaixo do registrado em janeiro de 2022, quando foram abertas 167.269 novas vagas.
Em que pese as expectativas em torno de avanço do emprego, por conta do início do novo governo Lula, os dados frios mostram uma tendência de desaceleração do mercado de trabalho, como acentuado pelo Banco Central (BC) em sua ata sobre política monetária, divulgada no início de fevereiro.
“O mercado de trabalho, que surpreendeu positivamente ao longo de 2022, continua mostrando sinais de desaceleração, com queda nas admissões líquidas do Novo Caged e relativa estabilidade na taxa de desemprego, proveniente de recuos na população ocupada e na força de trabalho”, informou a nota do BC, na ocasião.
A perda de dinamismo da economia na criação de novos postos de trabalho deu ‘munição’ ao governo Lula para iniciar um combate sem tréguas contra a atual política monetária, que se baseia na manutenção, em níveis elevados, da taxa básica de juros, hoje em 13,75% ao ano, sob o argumento, por parte da autoridade monetária, de combater à inflação.
Mesmo com uma perspectiva econômica incerta, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) atestam que a taxa média de desemprego no ano passado recuou a 9,3%, o que é considerado o menor patamar desde 2015, quando chegou a 8,5%. Tais números mostram que o mercado de trabalho hoje se encontra em situação melhor do que no período pré-pandêmico – em 2019, a taxa era de 11,9% – como também em relação a 2021, quando a taxa chegou a 13,2% – redução de 3,9 pontos percentuais.

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