Commodities
Colapso de bancos dos EUA derruba cotação do petróleo
Crise financeira ianque alimenta volatilidade da commodity, que acabou recuando 2%
Ante à forte ‘sacudida’ global, que teve como epicentro o colapso do Silicon Valley Bank, nos EUA, a volatilidade ganhou impulso no mercado do petróleo, que acabou caindo 2%, nessa segunda-feira (13), enquanto aumentavam os temores de investidores quanto à deflagração de uma nova crise financeira no país ianque. A deterioração da commodity só não foi mais ampla em razão de informações que dão conta da recuperação da demanda chinesa pelo insumo energético.
Como reflexo de tais fatores, o petróleo tipo Brent (referência internacional) recuou 2,4%, perdendo US$ 2,01, ao ser cotado em US$ 80,77 o barril, em ligeira recuperação da mínima, na mesma sessão, que chegou a US$ 78,34 o barril, menor patamar desde o início do ano.
Já o estadunidense WTI, por sua vez, encolheu 2,5% ou US$ 1,88, descendo ao nível de US$ 74,80 o barril, após cair para US$ 72,30 o barril, valor mais baixo, desde dezembro do ano passado.
Diante do risco de contágio do mercado, em decorrência da falência do Silicon Valley Bank, seguida da liquidação de ativos estadunidenses, já no último final de semana, reguladores locais também decidiram fechar o Signature Bank, com sede em Nova Iorque, no último domingo.
De igual modo, o fechamento súbito do SVB Financial alimentou preocupações do mercado em relação à probabilidade de ocorrer um efeito dominó no mercado financeiro dos EUA, em que outros bancos poderiam apresentar dificuldades, ante à escalada de juros pelo Fed, mesmo que a autoridade monetária houvesse sinalizado, anteriormente, a intenção de ‘aliviar’ o atual aperto monetário na economia ianque. Tal perspectiva, porém, talvez não se confirme, em razão da instabilidade apresentada atualmente pelo setor bancário do país.
Para o analista do Price Futures Group, Phil Flynn, “foi meio surpreendente hoje ver a grande queda no petróleo, considerando o fato de que o Fed provavelmente terá mais dificuldade em aumentar as taxas de juros agressivamente e isso deve causar fraqueza no dólar”.

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