Conecte-se conosco

Ações, Units e ETF's

Bolsas asiáticas exibem forte alta, após ‘socorro’ de Wall Street a banco ianque

Fragilizado pela quebra do SVB, First Republic Bank receberá ajuda de US$ 30 bilhões de megabancos dos EUA

Publicado

em

Incentivadas pelo ‘rali’ exibido por Wall Street, onde um grupo de grandes bancos ianques anunciaram ajuda financeira ao ‘combalido’ First Republic Bank – tendo em vista restaurar a confiança no sistema bancário dos EUA – as bolsas asiáticas encerraram a sessão dessa sexta-feira (17)  com altas expressivas.

Em destaque, o índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,64% a 19.518,59 pontos; o nipônico Nikkei cresceu 1,2% a 27.333,79 pontos; o sul-coreano Kospi, valorizou 0,75% a 2.395,69 pontos e o Taiex avançou 1,52%, em Taiwan, a 15.452,96 pontos.

Acompanhando a tendência positiva dominante, o Xangai Composto cresceu 0,73% a 3.250,55 pontos, ao passo que o também chinês Shenzhen Composto aumentou 0,52%, a 2.060,18 pontos. Mais ao sul, o índice australiano S&P/ASX 200 registrou elevação de 0,42% em Sydney, a 6.994,80 pontos.

A reação favorável do mercado asiático decorre, sobretudo, da decisão de um grupo de 11 grandes bancos estadunidenses – que inclui os ‘pesos-pesados’ JP Morgan Chase, Bank of America, Citigroup e Wells Fargo – de efetuar uma injeção de US$ 30 bilhões no First Republic Bank, instituição de porte regional norte-americana, cujos problemas de liquidez se agravaram após a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank, na semana passada.

A medida preventiva do sistema financeiro dos EUA fez com que as bolsas de Nova Iorque encerrassem o pregão de ontem (16) com altas significativas, que variaram de 1,2% a 2,5%. O alívio global também decorre do socorro prestado pelo banco central da Suíça ao ‘fragilizado’ Credit Suisse, o que serviu para diluir, pelo menos em parte, o clima de desconfiança que vinha contaminando o mercado do ‘velho continente’.

A melhoria de cenário contrasta com a tensão verificada na última quarta-feira (15), quando as ações do Credit Suisse chegaram a cair mais de 30% na bolsa de Zurique (Suíça), ao encostar em mínimas históricas, depois que seu principal acionista, o Saudi National Bank (SNB), anunciou que não iria prestar ‘socorro’ financeiro ao banco helvético. A declaração do acionista promoveu, na oportunidade, queda generalizadas das bolsas europeias e nos Estados Unidos, ainda que Wall Street tenha mostrado reação, ao final daquela sessão.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS