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Economia

ONS prevê crescimento de 5% na demanda por energia no Brasil em outubro

Carga de energia do sistema interligado do país deve atingir 73.003 megawatts médios neste mês.

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) previu nesta sexta-feira que a demanda por eletricidade no Brasil deve ter alta expressiva em outubro, ficando 5% acima do mesmo período de 2020, a despeito da pandemia de coronavírus, em meio à gradual recuperação econômica.

Em seu boletim, o órgão indicou que a carga de energia do sistema interligado do país deve atingir 73.003 megawatts médios neste mês.

A estimativa está bem acima da previsão feita na semana passada, quando o ONS esperava crescimento de 0,1% frente o ano passado, e agora o aumento é esperado em todas as regiões do país.

O Norte deve liderar a alta com crescimento de 7% na comparação ano a ano, enquanto o Sudeste deve registrar salto de 5,9% na mesma base, e acordo com o ONS. Na última revisão, a expectativa era de aumento de 7,2% para o Norte e recuo de ,6% no Sudeste.

Já para Sul a previsão de alta na demanda é de 5,3%, ao passo que no Nordeste o crescimento deve ser de 0,7%. Na projeção anterior, esperava-se salto de 0,2% e queda de 1,4%, respectivamente.

Caso as projeções se confirmem, a carga de energia teria neste mês o maior aumento em base anual já registrado em 2020, depois de chegar a desabar 12% em abril, primeiro mês sob impacto de quarentenas adotadas para conter a disseminação do coronavírus.

Mas, por vezes, as estimativas do ONS são mais otimistas no início de cada mês, e depois vão sendo revisadas para baixo.

Chuvas

As chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil, devem ficar em outubro abaixo das médias históricas para o mês em todas regiões do Brasil, projetou o ONS.

O Sudeste, onde estão os maiores reservatórios, deve registrar precipitações em 58% da média, frente 68% estimados na semana passada. Por sua vez, o vice-campeão Nordeste terá 50% da média de chuvas, sobre 58% na semana anterior.

O Sul deve receber precipitações em 46% da média histórica neste mês, interrompendo a seca receita, contra 61% esperados anteriormente.

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