Governo mira sites de apostas: Cobrança de taxas se aproxima!

As apostas esportivas tiveram um grande aumento país Copa do Mundo de 2022, tornei que terminou com a Argentina como campeã. Por aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já possui planos para taxar esse tipo de prática.

A divulgação do plano do ministro para a taxação das apostas será divulgado quando ele voltar da sua visita à China, que está marcada para o final do mês de março. A alíquota a ser cobrada ainda não foi divulgada oficialmente pelo governo.

A criação do tributo tem como intenção aumentar a arrecadação, para reduzir o impacto causado pela ampliação da isenção do Imposto de Renda. Segundo Haddad, atualmente não existe nenhuma tributação aplicada no setor das apostas esportivas.

O que se espera é que a arrecadação recebida a partir da taxação de apostas eletrônicas auxilie a cobrir o rombo de R$ 200 bilhões deixado pelo antigo governo.

Conversas com o setor

Segundo o ministro, para que haja os impostos sejam acertados, é necessário discutir o assunto com o setor. Até o momento, o governo não possui conhecimento suficiente sobre o histórico relacionado a esse tipo de atividade.

No dia 14 de março, as propostas foram discutidas em uma reunião com representantes das empresas de apostas.

“Como a gente não tem conhecimento histórico sobre o setor, nós temos que acumular informações que estão vindo do próprio setor, mas não são exclusivas dele, para a gente fechar a exposição de medidas e o cálculo de impacto das contas públicas”, disse Haddad.

O ministro também comentou que com o reajuste da tabela do Imposto de Renda, que elevou a faixa de isenção para até dois salários mínimos, trouxe uma pequena perda na arrecadação. “Nós vamos compensar com a tributação sobre esses eletrônicos, que não pagam nenhum imposto e levam uma fortuna de dinheiro do país”, completou o chefe da pasta da Fazenda.

Dessa forma, é possível compreender que a cobrança sobre apostas esportivas, principalmente as que acontecem dentro dos meios eletrônicos, é uma tática do governo para equilibrar as contas públicas.