Balança registra superávit comercial de US$ 2,8 bilhões na 3ª semana de março

Com o superávit de US$ 2,8 bilhões (exportações de US$ 7,738 bilhões contra importações de US$ 4,922 bilhões) alcançado na terceira semana de março, a balança comercial brasileira apresenta saldo positivo acumulado em março de US$ 6,917 bilhões, e de US$ 12,029 bilhões, no ano, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC),

Pelo critério de média diária, as exportações subiram 13,6% em março deste ano, ante o mesmo mês de 2022, sob influência, sobretudo, do crescimento de 4,3% da agropecuária, e da expansão de 2,8% dos produtos da indústria de transformação. Ao mesmo tempo, a indústria extrativa apurou recuo de 46,9%

Por seu turno, a média diária de importações caiu 0,4%, no comparativo anual, mediante queda de 21,6% no setor agropecuário; retração de 0,6% na indústria extrativa e ligeiro crescimento de 0,1% da indústria de transformação.

Apesar de positivo, o superávit da balança comercial da terceira semana deste mês foi inferior aso US$ 3,396 bilhões registrados na semana anterior, quando as exportações chegaram ao montante de US$ 8,305 bilhões e importações, de US$ 4,909 bilhões, acumulando superávit, até então, de US$ 9,319 bilhões.

Focus – De acordo com projeções do mercado financeiro, por meio do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (20), a balança comercial brasileira deverá fechar o ano com um superávit de US$ 57 bilhões, pouco abaixo da estimativa de US$ 57,85, de um mês antes. Para o ano que vem, a previsão foi reduzida de US$ 56,75 bilhões, há um mês, para US$ 54,8 bilhões.

Já o déficit em conta corrente deste ano permaneceu em US$ 50 bilhões, o mesmo que há quatro semanas. Para 2024, porém, tal déficit caiu de US$ 51,5 bilhões para US$ 50,69 bilhões, ante a projeção de US$ 50,25 bilhões, há um mês.

Segundo avaliação de analistas consultados pelo Banco Central, a cada semana, o volume de  Investimento Direto no País (IDP) recebido pelo país, neste e no próximo ano, será mais do que suficiente para cobrir o rombo em transações correntes.