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Bravatas verbais presidenciais ‘encolhem’ mercado de capitais
Ataques frontais de Lula a Campos Neto só renderam a maior queda do Ibovespa no ano (-2,3%)
Fundamento. Qualquer ideia ou pensamento, para ter credibilidade e angariar respeito público, requer, antes de tudo, conhecimento consistente, calcado na realidade, reflexão e prudência, a fim de se tornar convincente e aceito pela maioria. As bravatas verbais do Sr. presidente, agora alçadas à posição de ameaças diretas contra a autoridade monetária (na pessoa de seu presidente com mandato legalmente constituído), dão o tom do desacerto de impor uma política econômica ‘na marra’, mediante o atropelo de leis e intimidação, pela força e poder do cargo que detém, a quem deveria respeitar, no caso, Roberto Campos Neto, cujo mandato, quer queira, quer não o Planalto, só expira em dezembro de 2024. É o que manda a Constituição em vigor, ainda não rasgada inteiramente.
O desastre produzido pelo mandatário verborrágico – aliás, como seu criticado antecessor – ganharam o status de linchamento moral contra o xerife da moeda nacional, sem que a estratégia política lhe rendesse dividendo político algum, a não ser a elevação do grau de incerteza, desconfiança e instabilidade do mercado financeiro, precificado pelo previsível ‘tombo’ de 2,3% do Ibovespa, que regrediu aos 98 mil pontos, o menor patamar desde julho do ano passado.
Agora, vem a pergunta, o que o povo brasileiro, que trabalha, é honrado e paga suas contas, ganha com tal corrosiva peripécia federal? A resposta é clara, pois um cenário instável como esse só produz adiamento de investimentos e remarcação preventiva de preços (realimentando o ‘dragão inflacionário’) que, por sua vez, eterniza e condena o país a uma taxa de juros escorchante (a maior do planeta) pois os agentes econômicos ‘não confiam’ no discurso pós-eleitoral tardio de um tal arcabouço fiscal que até agora não convenceu ninguém.
Está mais do que na hora de deixar definitivamente para trás o anacrônico coronelismo, que manda em tudo e em todos, para avançar no tempo, ao século 21, em que as decisões são fruto de entendimento, consenso e, sobretudo, bom-senso. Mas não é esse o quadro institucional que se vê, nos últimos meses, que coincidem com o mandato petista, marcado pela supressão de toda força política dissonante do imperativo esquerdista, que pauta sua ideologia pela ‘demonização’ do ‘deus mercado’, que contém todas as forças produtivas do país.
Os números do mercado não deixam dúvidas. O pregão de hoje fechou em 97.926 pontos, o menor nível desde 18 de julho do ano passado, mediante uma queda de 2,29%, a maior do ano. Com esse resultado, a bolsa brasileira já acumula uma perda de 10% este ano, após bater a mínima de 96.996 pontos.
A ‘gota d’água que precipitou tal desfiladeiro acionário foi a decisão soberana do Comitê de Política Monetária (Copom), nesta semana, de manter inalterada a atual taxa básica de juros (Selic) – que serve de referência a todos os ativos econômicos – em 13,75% ao ano, acompanhada do recado de que o colegiado monetário “irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação, como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, que mostrou deterioração adicional”, além de adiantar que ‘há pouco espaço’ para corte de juros no curto prazo.
Ao contrário dos ‘confetes’ federais, lançados à plateia de eleitores de carteirinha, o BC, além de não admitir qualquer redução breve da Selic, prevê a possibilidade de surgirem ‘mais adversidades’ no quadro tupiniquim, as quais podem, inclusive, abrir margem para que a taxa básica suba ainda mais. O recado duro da autoridade monetária pode ser traduzido pela expectativa, por parte de grandes bancos, de que a eventual queda da Selic já teria ficado para o segundo semestre deste ano.

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