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Cemig (CMIG4) pretende investir R$ 42,2 bi até 2027

Companhia energética de MG.

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A Cemig (CMIG4) pretende investir R$ 42,2 bilhões no período 2023- 2027.

De acordo com fato relevante encaminhado ao mercado, “a execução dos investimentos tem como premissa para a sua viabilização a geração de valor aos acionistas, devendo ser observadas as taxas de retorno superiores ao custo de capital, bem como a sustentabilidade dos negócios da companhia”, destacou.

E disse mais: “a Cemig reitera seu compromisso de focar em Minas Gerais, principalmente na geração, transmissão e distribuição de energia, prestando um serviço de excelência ao cliente com segurança e máxima eficiência, através de uma gestão por resultados e sustentável, realizando o maior investimento da história da empresa.

A companhia ressalta ainda que as projeções aqui divulgadas representam mera estimativa e de maneira alguma constituem promessa de desempenho. As projeções apresentadas envolvem fatores variados e de mercado que escapam ao seu controle podendo sofrer alterações.

Cemig (CMIG4): 4T22

A Cemig (CMIG4) registrou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no quarto trimestre de 2022 (4T22) e anunciou o pagamento de dividendos.

A companhia divulgou seu balanço corporativo e o referido lucro reporta alta de 46% frente o quarto trimestre de 2021.

Trata-se da Companhia Energética de Minas Gerais e o lucro ajustado alcançou R$ 1,2 bilhão, avanço de 21,3%.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,97 bilhão (alta anual de 19,1%), enquanto o ajustado foi de R$ 1,66 bilhão (+11,1%), e a receita líquida avançou 1% na base de comparação anual, indo para R$ 9,753 bilhões.

Cemig (CMIG4): Balanço

Ainda de acordo com o balanço, em distribuição o fornecimento de energia para clientes cativos somado a energia transportada para clientes livres e distribuidoras totalizou 11,85 mil gigawatt-hora (GWh) no 4T22, aumento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021, em função, principalmente, do maior consumo da classe residencial (+113,9 GWh ou +4,1%) que teve crescimento de 2,8% no número de clientes.

O documento destaca que o crescimento da classe comercial e a queda da rural (efeito combinado de 0,7%) foi resultado da mudança de clientes das classes rural e serviço público para a classe Comercial, em atendimento à revisão cadastral definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Já o crescimento de 1,4% no total de energia distribuída é composto do aumento de 0,6% (+33,5 GWh) no consumo do mercado cativo e de 2,2% (+126,8 GWh) no uso da rede pelos clientes livres.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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