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Commodities

Minério de ferro exibe quarta alta consecutiva na bolsa de Dalian (China)

Incentivada por demanda aquecida pelo gigante asiático, commodity obteve valorização de 1,91% 

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Impulsionado pela perspectiva de recuperação da demanda por parte da China – maior produtora mundial de aço – o minério de ferro apurou a quarta alta consecutiva na bolsa de mercadorias e futuros chinesa de Dalian, na sessão desta quinta-feira (30), em que o contrato futuro da commodity com vencimento para maio obteve valorização de 1,91% a 905,5 iuanes ou US$ 121,64 a tonelada, e ganho semanal de 4,8%.

No mesmo compasso positivo, na Bolsa de Cingapura, o contrato de minério de ferro, também para maio, apresentou alta de 2,24% a US$ 125 a tonelada e valorização semanal de 7,5%. No mesmo viés favorável, outros ingredientes siderúrgicos, como o carvão metalúrgico e o coque exibiram recuperação, com altas de 0,19% e 0,21%, respectivamente.

Em nota, analistas da Huatai Futures comentam que “a produção de metal quente ainda tem espaço para mais crescimento no curto prazo, dando suporte ao mercado de minério upstream”, acrescentando que “o interesse em reabastecer matérias-primas depende de como a demanda por aço realmente se comporta, e as margens reduzidas devido à queda nos preços limitarão o espaço para altas de preço do minério de ferro”. Em nota, analistas da Everbright Futures admitem que “o mercado ainda mantém uma forte expectativa de recuperação econômica”.

A despeito do movimento ascendente da commodity, analistas alertaram para a possibilidade de novas quedas, logo à frente, pois ainda há espaço “para os reguladores tomarem medidas visando conter o rápido avanço dos preços”.

Produção máxima – Maior consumidor mundial de metais, a China deverá atingir, em oito anos, uma produção anual máxima de 290 milhões de toneladas, apontam analistas, a despeito das duras medidas de combate à covid-19, tomadas, no passado recente, pelo gigante asiático, que afetaram a atividade de mineração. Para atingir tal meta, o governo de Pequim pretende reduzir a dependência da importação do insumo siderúrgico pelo país oriental, atualmente em torno de 1 bilhão de toneladas por ano.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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