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Economia

Inadimplência junto a distribuidoras de energia deve crescer em setembro, preveem elétricas

Inadimplência com conta de luz vem apresentando queda desde o pico registrado em abril.

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O Ministério de Minas e Energia divulgou dados nesta terça-feira que mostram que a inadimplência de consumidores junto a distribuidoras de energia elétrica no Brasil aumentou em setembro após quatro meses seguidos de queda, mas ainda assim ficou muito aquém do pico visto em abril.

Desde o início da crise causada pela pandemia de Covid-19, o governo vem observando o movimento de pagamentos das contas de luz, em meio aos efeitos negativos de medidas como quarentenas sobre a renda da população brasileira.

A inadimplência no setor chegou a 3,05% no período de 1° e 25 de setembro, frente a 0,79% em agosto, primeira alta no índice desde abril. Na ocasião, o primeiro mês totalmente sob efeito das medidas para conter o vírus, a inadimplência chegou a bater 9,84%.

Já em maio, o nível que ficou em 4,24% começou a recuar, mantendo o fluxo de redução até o final de agosto.

“Apesar de ter havido um leve aumento em relação aos meses de junho, julho e agosto, no acumulado do mês de setembro a inadimplência ficou em 3,05%, contra uma média de 4,21% de janeiro e agosto de 2020 e uma média mensal de 1,93% em todo o ano de 2019”, escrever o Ministério de Minas e Energia em boletim sobre impactos o coronavírus.

Nos dois primeiros meses do ano, antes da pandemia chegar ao Brasil, a inadimplência registrada havia sido de 5,15% e 3,80%, segundo o mesmo documento.

A pasta também afirmou que em março a inadimplência foi de 5,04%, ou quase 4 bilhões de reais..

No entanto, que a inadimplência “dos últimos 60 dias” foi zero, ante média mensal de 1,93% em 2019. Entre março e abril, essa inadimplência de 60 dias atingiu 8,20 pontos percentuais.

De olho na falta de pagamento e na queda da demanda, os ministério de Minas e Energia e da Economia desenharam junto a instituições financeiras lideradas pelo BNDES um empréstimo de cerca de 15 bilhões de reais para ajudar o caixa das distribuidoras, com repasse às tarifas dos consumidores e pagamento em até cinco anos.

Em março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chegou a determinar a suspensão por 90 dias cortes de fornecimento por inadimplência para consumidores residenciais e serviços essenciais, mas, com excessão dos clientes de baixa renda que podem usufruir do benefício até o final do ano, ele já foi suspenso.

 

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