Commodities
Crivo favorável de Campos Neto ao arcabouço fiscal põe juros futuros na ‘trilha da estabilidade’
Dirigente ressalva que equipe do BC ‘continuará acompanhando evolução da nova regra fiscal’
As falas recentes do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, favoráveis à proposta de arcabouço fiscal do governo federal, contribuíram para ‘desacelerar’ e colocar na ‘trilha da estabilidade’ os juros futuros.
Em evento corporativo, ontem (4), Neto teria reconhecido “o esforço” do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no sentido de validar a nova regra fiscal, mas destacou que a equipe da autoridade monetária “continuará ‘acompanhando a evolução do que foi anunciado em relação ao arcabouço”.
Repercutindo tais afirmações do BC, por volta da 9h40 desta quarta (5), a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 subia de 13,23%, no ajuste de ontem, para 13,26%; o DI para janeiro de 2025 passava de 11,99% para 12,01%; ao passo que a taxa de janeiro de 2027 recuava de 11,98% para 11,97%, e o vencimento para janeiro de 2029 caía de 12,38% para 12,37%.
Das commodities – No campo futuro das commodities, os contratos de petróleo para maio foram negociados pela Bolsa Mercantil de Nova York para entrega a US$ 81,14 por barril, no momento da escrita, o que lhe valeu uma valorização de 0,53% – mediante margem de apoio em US$ 72,61, e resistência no patamar de US$ 81,81. Em outra amostragem, o petróleo Brent – referência internacional – para entrega em junho próximo, apresentou alta de 0,57%, negociado a a US$ 85,42 por barril. Nesse caso, o spread entre o Brent e seu concorrente WTI estaria próximo a US$ 4,28 por barril nos contratos.
Dólar avança – No front externo, a informação da pesquisa ADP dos Estados Unidos, de que a criação de empregos privados na pátria ianque abaixo do esperado frustrou as expectativas do mercado. A notícia, porém, não impediu a valorização de 0,02% do dólar, ante a cesta das seis principais moedas, que passou a ser cotado a US$ 101,24.
Alta superior a US$ 10 – O entendimento de analistas é de que o último corte de produção, anunciado pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) deverá resultar em uma alta, em média, de US$ 10 ou mais por barril.
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