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Economia

IPC-S desacelera de 0,74% para 0,70% na 1ª quadrissemana de abril

Acumulado em 12 meses, indicador da FGV também caiu de 4,04% para 3,65%, em igual período

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A exemplo de outros indicadores, também o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou desaceleração na passagem da última quadrissemana de março para a primeira quadrissemana de abril, quando recuou de 0,74% para 0,70%, divulgou, nesta terça-feira (11), a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador também recuou de 4,04%, no final do mês passado, para 3,65% no início deste.

Em quatro das sete capitais pesquisadas pelo IPC-S, houve queda de variação, a começar pela redução mais expressiva, em Brasília, que caiu de 1.02% para 0,67%, seguida por Porto Alegre (1,35% para 1.06%); Belo Horizonte (1,12% para 1,03%) e Recife (0,31% para 0,24%). Ao mesmo tempo, avançaram Salvador (0,16% para 0,28%); Rio de Janeiro (0,48% para 0,60%) e São Paulo (0,56% para 0,66%).

No que se refere às classes de despesa que compõem o indicador, quatro delas acusaram retração, como o grupo Transportes (2,82% para 2,27%) – puxado por licenciamento de IPVA (3,52% para 1,49%) – Habitação (0,94% para 0,82%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,96% para 0,89%) e Comunicação (0,30% para 0,21%). Tais classes, por sua vez, apresentaram essas variações, por conta de reduções ocorridas em itens, como tarifa de eletricidade residencial (3,30% para 2,76%), artigos de higiene e cuidado pessoal (2,00% para 1,55%) e tarifa de telefone móvel (0,81% para 0,51%).

Pelo viés contrário, houve avanço entre os grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,90% para -1,41%), Alimentação (0,15% para 0,30%), Vestuário (0,11% para 0,34%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,17%). As classes de despesas mencionadas aqui foram ‘puxadas’ pela elevação de itens, como passagem aérea (-9,75% para -7,93%), hortaliças e legumes (-1,83% para -0,79%), roupas femininas (0,06% para 0,67%) e tarifa postal (0,18% para 0,62%), respectivamente.

Também influenciaram no resultado geral do IPC-S, itens como maçã (-10,82% para -13,62%); batata-inglesa (-13,19% para -11,96%); banana-prata (-8,88% para -8,84%) e cebola (-7,70% para -8,47%). No viés de alta, destaque para gasolina (8,86% para 7,17%); aluguel residencial (1,94% para 1,56%); plano e seguro de saúde (1,09% para 1,09%) e licenciamento – IPVA (3,52% para 1,49%).

Na última quadrissemana de março, a variação de 0,74% do IPC-S teria sofrido maior influência da alta do grupo Transportes, que subiu 2,39 p.p., ao passar de 0,43% em fevereiro para 2,82% em março, sem contar as elevações ocorridas nos grupos, Habitação (0,34 pp, subiu de 0,60% para 0,94%) e Saúde e cuidados pessoais (0,12 pp, indo de 0,84% para 0,96%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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