Conecte-se conosco

Economia

IPC-S recua novamente, de 0,70% para 0,52% na 2ª quadrissemana de abril

Em desaceleração desde o final de março, indicador acumula alta de 3,46% em 12 meses

Publicado

em

Ao registrar ‘desaceleração’ em seis das sete capitais pesquisadas, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou recuo de 0,70% para 0,52%, da primeira para a segunda quadrissemana de abril corrente, divulgou, nesta terça-feira (18), a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

As reduções foram verificadas em Salvador (0,28% para 0,21%), Brasília (0,67% para 0,44%), Belo Horizonte (1,03% para 0,62%), Porto Alegre (1,06% para 0,71%), São Paulo (0,66% para 0,54%) e Recife (0,24% para -0,04%). Entre as citadas, a única exceção coube ao Rio de Janeiro (0,60% para 0,71%).

Com o resultado, que consolida tendência de queda do indicador – que variara 0,74% na última quadrissemana de março último – o saldo acumulado em 12 meses agora soma 3,46% nos últimos 12 meses.

Das oito classes de despesa que compõem o índice, seis apresentaram recuo de variação, com maior contribuição do grupo Transportes, que passou 2,27%, na primeira quadrissemana de abril de 2023 para 1,47% na segunda, com peso maior da gasolina, que subiu 4,40%, ante 7,17% na edição anterior do IPC-S. Também recuaram, por sua vez, os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,89% para 0,77%), Comunicação (0,21% para 0,10%), Habitação (0,82% para 0,75%), Alimentação (0,30% para 0,24%) e Vestuário (0,34% para 0,15%).

Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (1,55% para 0,34%), tarifa de telefone móvel (0,51% para 0,32%), tarifa de eletricidade residencial (2,76% para 2,10%), hortaliças e legumes (-0,79% para -1,60%) e roupas femininas (0,67% para 0,16%).

Entre os avanços, figura o grupo Educação, Leitura e Recreação (-1,41% para -1,12%), com maior influência da passagem aérea (-7,93% para -6,37%). Com a mesma variação de 0,17% anterior, o grupo Despesas Diversas resultou das variações da tarifa postal (0,62% para 1,50%), em sentido ascendente, e conselho e associação de classe (1,20% para 0,57%), em sentido descendente.

Pelo viés de baixa, o indicador sofreu impacto de queda, além da gasolina e da tarifa de eletricidade residencial, do aluguel residencial (1,56% para 1,41%), plano e seguro de saúde (1,09% para 1,08%) e licenciamento – IPVA, que repetiu a taxa de 1,49% registrada na primeira leitura do mês.

Com pressão de alta, além de passagem aérea, vieram de maçã (-13,62% para 14,34%) e, em menor proporção, da banana prata (-8,84% para -8,67%), batata inglesa (-11,96% para -9,32%) e cebola (-8,47% para -9,32%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS