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Economia

Investidor segue atento aos riscos político e fiscal

Bom humor externo, com possível aprovação do mini pacote de ajuda para a economia dos EUA, pode aliviar tensão doméstica

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Desde que o presidente Jair Bolsonaro anunciou que pretendia lançar um novo programa social, o mercado tem tido dias de grandes preocupações com os investidores atentos aos riscos político e fiscal. Essas incertezas têm dificuldade a Bolsa doméstica de acompanhar com mais força o desempenho dos seus pares em Nova York.  Às 9h05, o Ibovespa futuro registrava alta de 0,27%, aos 95.900 pontos.

A falta de clareza e de consenso sobre de onde virão os recursos para bancar o Renda Cidadã tem deixado os investidores bem preocupados. Isso porque, as sinalizações dadas até agora indicam que o novo programa social pode levar ao rompimento do teto dos gastos. “Acreditamos que a divulgação de seu financiamento tardará até depois das eleições municipais. Assim, os investidores locais e externos podem esperar mais um mês de elevada volatilidade, que pode passar por um processo de intensificação caso o governo opte por apresentar o programa sem detalhar de que forma será financiado, seja pelo lado da elevação das receitas, ou pelo lado de cortes de gastos”, avaliam os analistas da Guide Investimentos em relatório.

Outro ponto de atenção dos investidores é a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a disputa para o comando da Câmara dos Deputados em 2021 está atrapalhando a instalação da Comissão Mista de Orçamento (CMO), o que pode levar a falta de recursos para o governo pagar suas despesas a partir de janeiro.

Na agenda local, o destaque são os números de varejo em agosto.

Nos EUA, o índice futuro do Dow Jones tem alta de 0,68%, aos 28.371 pontos, indicando que os investidores querem dar continuidade ao movimento da véspera. O bom humor reflete a expectativa de que o presidente Donald Trump aprove o mini pacote de estímulo a economia norte-americana. Ontem, Trump afirmou que a Câmara e o Senado devem aprovar rapidamente US$ 25 bilhões em apoio às companhias aéreas, US$ 135 bilhões às pequenas empresas e US$ 1,2 mil às famílias.

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