Commodities
Após amargar perdas de 5% na véspera, petróleo cai mais 4%
Pelo segundo dia, temor do mercado ante à suposta fragilidade econômica dos EUA determinou revés da commodity
Assim como na véspera, os preços do petróleo aprofundaram as perdas, recuando mais 4%, nesta quarta-feira (3), por conta de reiterados temores com relação à saúde econômica dos Estados Unidos, agravados pela iminência de novo aperto monetário pelo banco central ianque, o Federal Reserve (Fed).
Em consequência, o tipo Brent da commodity recuou 3,96% para US$ 72,31 o barril, enquanto o similar WTI (referência dos EUA) caiu acima de 4%, a US$ 68,52, após perdas em torno de 5% apresentadas na sessão de ontem (2), acumulando a maior queda desde o início do ano.
Para o analista da PVM Oil, Stephen Brennock, “espera-se que o Federal Reserve realize outro aumento de um quarto de ponto ainda hoje, como parte de sua longa batalha contra a inflação”, ao acrescentar que “as preocupações com a saúde do setor bancário dos EUA e os dados pessimistas sobre empregos nos EUA “não fizeram nada para dissipar os temores de que a economia dos EUA esteja caminhando para uma recessão superficial”.
A expectativa predominante no mercado é de que o Fed sancione, nesta quarta-feira (3) o aumento de 0,25 ponto percentual das taxas de juros estadunidenses, a título de combater a inflação local. Caminho idêntico deverá ser seguido pelo Banco Central Europeu (BCE). No rol de preocupações é incluída a previsão de que a desaceleração econômica poderá reduzir a demanda por energia.
Paralelamente, economistas ouvidos pelo Wall Street Journal projetaram uma queda de 1,2 milhão de barris de petróleo, nos estoques estadunidenses, que se reduziram a 459,633 milhões de barris. Entre seus derivados, entretanto, os estoques de gasolina cresceram 1,742 milhões de barris, para 222,878 milhões de barris (ao contrário da previsão inicial, que era de uma queda de 1 milhão de barris). Já nas reservas de destilados – diesel e óleo para calefação – houve uma queda de 1,19 milhão de barris, para a 110,323 milhões.
No coração ianque, na região de Cushing (Oklahoma) – centro de distribuição do óleo negociado na Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque, a Nymex – os estoques aumentaram em 541 mil barris, somando 33,610 milhões de barris.
No que toca aos estoques de petróleo de reserva estratégica americana (SPR), estes tiveram uma retração de 2,004 milhões de barris, para 364,938 milhões de barris. Quanto à taxa de utilização das refinarias nos EUA, ela se reduziu de 91,3% para 90,7%, na semana anterior.

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