Commodities
Minério de ferro apura perdas acima de 10% com fragilidade chinesa
Commodity cai mais 2,31% na bolsa de Dalian, enquanto queda acumulada na bolsa de Cingapura chega a 18%
A persistência de dados que mostram uma demanda industrial fraca por parte da China fez com que o minério de ferro atingisse as cotações mais baixas em cinco meses, com perdas acumuladas superiores a 10%, ante perspectivas pouco animadoras no curto prazo, apontam analistas do setor.
Como reflexo, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) da Caixin/S&P Global recuou de 50 em março, para 49,5 no mês passado, ficando abaixo das expectativas de 50,3, segundo pesquisa recente da agência britânica de notícias Reuters. Tal movimento representa a primeira contração do setor, desde janeiro deste ano. Outro indicador, o PMI Industrial oficial chinês, também baixou de 51,9, em março, para 49,2, em abril.
Ante aos fatores citados, o minério de ferro mais negociado para setembro na bolsa de mercadorias e futuros de Dalian apresentou queda de 2,31% a 698,5 iuanes por tonelada, o que representa a menor cotação, desde 9 de dezembro do ano passado, acumulando queda de 13% em abril.
Na bolsa de Cingapura, por sua vez, a commodity recuou ao mais baixo patamar em cinco meses, a US$ 99,2 a tonelada, depois de recuperar, em US$ 100 a tonelada, após recuar quase 18% o contrato no mês passado.
Em nota, analistas do National Australia Bank acentuaram que “as esperanças de que a reabertura da China e a temporada de construção de abril a junho impulsionariam o consumo de aço desapareceram”.
Para especialistas da Sinosteel, também em nota, “a demanda downstream (por produtos siderúrgicos) provou ser fraca no final de abril, e os estoques de aço devem se acumular novamente na estação chuvosa (no sul da China), o que limitará a demanda (por aço)”.
Como plano de fundo está o baixo consumo da commodity, que tem obrigado as siderúrgicas a reduzir ainda mais seus preços, num período de alta temporada de construção civil na China, cujos projetos imobiliários e de infraestrutura formam a base da demanda por aço no gigante asiático. Em contraste, informações de gerentes de compra dão conta de retração da atividade fabril no mês passado.
Em outra análise, há a constatação de que as siderúrgicas resistem em manter seus estoques de minério, nesse momento, devido a sinais de recessão mundial. Ao mesmo tempo, a produção das mineradoras tende a aumentar nos próximos meses. Para a consultoria Yongan Futures, a tendência é de que o minério se acumule nos armazéns dos portos chineses.

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