Prejuízo da Infracommerce (IFCM3) sobe 34,1% no 1T23, para 79,5 mi

O prejuízo líquido da Infracommerce (IFCM3) subiu 34,1% no primeiro trimestre de 2023 (1T23), para 79,5 milhões frente os R$ 59,2 milhões do primeiro trimestre de 2022.

A companhia presta serviços de tecnologia para marcas e varejos, fornecendo soluções digitais para o comércio eletrônico.

De acordo com o balanço, em termos ajustados o prejuízo subiu 92,4% na mesma base de comparação, para R$ 61,4 milhões.

Com esse resultado, a margem líquida piorou 6,7 pontos percentuais, para 37,3%, mas a receita líquida avançou 10,1%, chegando a R$ 214,2 milhões, e lucro bruto de R$ 90,8 milhões (+11,2%).

Já a margem bruta avançou 0,4 ponto, para 42,4%.

Infracommerce (IFCM3): 1T23

Em relação ao Ebitda, que é o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, o indicador ajustado subiu 56,8%, para R$ 26 milhões, com margem Ebitda e 12,2%, alta de 3,6 pontos percentuais.

CFO da Infracommere, Fábio Bortolotti disse que a receita obtida no trimestre foi na contramão do mercado, que apresentou recuou no mesmo comparativo.

Segundo ele, o volume bruto de mercadorias (GMV, em inglês) subiu 18,2% entre janeiro e março, alcançando R$ 3,35 bilhões, com volume total de pagamentos (TPV, em inglês) de R$ 1,16 bilhão, alta anual de 55,1%. A base de clientes subiu 17% no mesmo comparativo.

Em se tratando das despesas da companhia, estas 31,3% nos investimentos (capex), em um total de R$ 32,2 milhões no período.

Bortolotti destacou que a empresa está consolidando sua terceira fase de expansão, que passou pelo IPO, e que agora gira em torno de maior geração de caixa e fluxo de caixa livre para o pagamento de dívidas.

Relatório

Desta forma, elencou o executivo, a dívida líquida da empresa avançou 185,6% neste trimestre em relação ao 1T22 e 85,3% no comparativo com o quarto trimestre do ano passado, ficando em R$ 406,1 milhões.