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Economia

ONS aumenta projeção da carga de energia para alta de 6,3% em outubro

Todas as regiões devem ter aumento na demanda, principalmente Sudeste e Sul.

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projetou nesta sexta-feira que a carga de energia do sistema interligado do Brasil deve registrar em outubro uma forte alta de 6,3% em relação a igual mês de 2019, conforme a economia começa a se abrir após as quarentenas adotadas para conter a Covid-19.

Todas as regiões devem ter aumento na demanda, com menção especial para Sudeste e Sul, onde é previsto crescimento de 6,9% na comparação anual, segundo boletim do ONS.

A previsão do órgão feira na semana passada era de aumento de 5% na carga neste mês, com elevação de 5,9% no Sudeste e 5,3% na região Sul.

Para o Norte, o ONS passou a esperar avanço de 6% na carga em relação a outubro de 2029, ao passo que no Nordeste a expectativa é de alta de 3,4%.

Na semana anterior, a previsão era de saltos de 7% e 0,7%, respectivamente. Na ocasião, o ONS afirmou que o desempenho esperado era resultado da gradual retomada das atividades econômicas “e ainda as elevadas temperaturas”, citando o tempo quente principalmente em capitais do Sudeste e Centro-Oeste.

A elevação das expectativas não teve seu motivo informado pelo ONS.

Já no mês passado, a carga de energia teve sua melhor performance desde então, com disparara de 2,9%, mostram dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Em outubro, o consumo de energia no país deve totalizar 73.857 megawatts médios, contra 73.002 megawatts estimados pelo ONS na semana anterior.

Expectativa de chuvas

Sobre as chuvas, o órgão do setor de energia disse que prevê volumes bem abaixo da média na região dos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração de energia do país.

Na área que reúne a maior capacidade de armazenamento, o Sudeste, as precipitações estão estimadas em 54% da média histórica em outubro, frente previsão 58% na semana passada.

Por fim, no Nordeste, segundo lugar em reservatórios, as chuvas devem totalizar 45% da média, contra 50% estimado antes.

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