Economia
Mobilidade urbana demandará investimentos de R$ 295 bilhões até 2042
CNI: montante de recursos dará prioridade às 15 maiores regiões metropolitanas do país
Um colosso no montante de R$ 295 bilhões até o ano de 2042. Essa é a conta de investimentos necessários, pelos cálculos da Confederação Nacional da Indústria (CNI), para que o país disponha de uma infraestrutura de mobilidade urbana de qualidade, em suas 15 principais regiões metropolitanas – aí consideradas às de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.
Dos R$ 295 bilhões mencionados no estudo da entidade – intitulado “Mobilidade Urbana no Brasil: Marco Institucional e Propostas de Modernização – R$ 271 bilhões se destinariam à expansão de linhas de metrô, tendo em vista “mais do que dobrar” a extensão da malha atual.
Outros R$ 15 bilhões, por sua vez, teriam por finalidade ampliar as estruturas de rede de trens e mais R$ 9 bilhões seriam aplicados em sistemas de transporte rápido por ônibus (BRT).
Para o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, o país “subinveste e subfinancia o transporte coletivo”, preferindo ‘privilegiar’ e ‘subsidiar’ o transporte individual motorizado, por meio da “precificação dos combustíveis fósseis utilizados por automóveis e veículos individuais”.
Entre os gargalos que emperram o ‘a trilha da busca de excelência’ do setor de transporte coletivo das grandes cidades brasileiras, o estudo aponta a falta de financiamento, o que requer a necessidade de viabilizar novas fontes de investimentos, “com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada”.
“É importante ampliar o número de Parcerias Público-Privadas, em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, da operação e da manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longa, em torno de 30 anos”, explicou o gerente-executivo da CNI.
Ainda de acordo com o levantamento da entidade, 74% dos 116 municípios com mais 250 mil habitantes estão em dia com os prazos estabelecidos pela Lei de Mobilidade Urbana, pelo qual tais cidades teriam de elaborar um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. Para municípios entre 20 mil e 250 mil habitantes, o prazo se encerrou em 12 de abril último.
No caso dos municípios com população entre 20 mil e 250 mil, o prazo dado foi até 12 de abril deste ano. Dos 1.908 municípios inseridos nesse perfil, apenas 13% admitiram dispor, até setembro do ano passado, de um plano de mobilidade.

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