Economia
Alimentos em alta: Preços disparam novamente, exigindo atenção do consumidor
De acordo com uma agência especializada mantida pela ONU (Organização das Nações Unidas) o preço dos alimentos voltou a subir após um período de estagnação, e os aumentos preocupam alcuns especialistas da entidade.
Segundo uma métrica divulgada pelo Índice de Preços de Alimentos da FAO, em abril de 2023, registrou-se um aumento de 0,6% no preço da comida, o primeiro no período de um ano desde a última inflacionada.
E para quem não sabe, a FAO nada mais é do que uma das agência mantidas pela ONU (Organização das Nações Unidas) e sua sigla significa (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura).
A pasta busca encontrar alternativas para erradicar a fome e a pobreza no mundo, e seu lema é “fiat panis“, que, traduzido do latim, significa, “haja pão”.
Ainda de acordo com a organização, essa escalonada de preços foi incentivada pelo aumento das cotações internacionais do açúcar, do arroz e da carne. Enquanto isso, itens como milho, trigo e derivados do leite caíram por conta de uma expectativa de colheita de soja recorde em solo brasileiro.
Outra razão para esse aumento foi o começo atrasado da safra de cana-de-açúcar no Brasil, e nem a carne escapou de ser afetada, principalmente a aviária e a suína. Maiores demandas por importações dos países asiáticos somadas a restrições de produção nacional, fizeram com que o churrasco acabasse ficando mais salgado neste começo de 2023.
O preço dos alimentos no geral está subindo, mas ainda existem exceções
Os últimos aumentos são bastante preocupantes, sim, mas também houve insumos cujo índice caiu consideravelmente, como no caso dos cereais, que tiveram uma queda de 1,7% nos valores cobrados. Só o trigo caiu 2,3%, e isso graças aos aglomerados de exportações da Rússia e da Austrália.
Inclusive, o preço do milho também regrediu, ficando 3,2% menores, devido ao aumento da produção na América do Sul. Enquanto isso, o arroz infelizmente se mantém mais elevado, graças à alta demanda dos compradores da Ásia, já que o cereal é principalmente cultivado lá, sendo a base da alimentação daqueles povos desde tempos imemoriais.
Na opinião do economista-chefe responsável pela FAO, Maximo Torero, é necessário monitorar com cautela a evolução de preços, e as justificativas dadas para que os aumentos ocorram.
Segundo o especialista, as demandas devem crescer ainda mais a medida que as economias se recuperam dos danos provocados pela pandemia, pressionando mais ainda os valores para cima.
“À medida que as economias se recuperam de desacelerações significativas, a demanda aumentará, exercendo pressão de alta sobre os preços dos alimentos”, alertou ele num tom muito preocupante.
Por fim, é importante que cada um faça a sua parte, e você pode começar dando o exemplo, elaborando medidas para economizar comida aí mesmo na sua casa!

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