Conecte-se conosco

Agronegócio

IGP-10 ‘aprofunda’ deflação, ao passar de -0,58% em abril, para -1,53%, em maio

Com o resultado, indicador de inflação ao consumidor agora acumula alta de 1,99% no ano

Publicado

em

Aprofundando a queda de abril (-0,58%), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou recuo de 1,53% em maio, de acordo com dados, divulgados nesta quarta-feira (17), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano, o índice acumula variação positiva de 1,99% e de 3,49% em 12 meses. A coleta de preços, neste caso, foi feita no período de 11 de abril a 10 deste mês.

Segundo analistas, entre os itens computados na pesquisa, o destaque coube à baixa acentuada no preço das passagens aéreas (-8,98%) acabou compensando, para efeito de cálculo do IGP-10, a alta dos alimentos (1,04%).

A despeito da tendência deflacionária do índice geral, os indicadores que o compõem apresentaram variação mista neste mês: o IPA-10 teve redução de 2,25%, após cair 0,96% em abril; o IPC-10 subiu 0,60%, em igual comparativo mensal, e o INCC-10, que ‘freou’ a queda, de 0,22% no mês passado, para 0,09% no atual.

No caso específico do IPC-10, houve avanço em cinco das oito classes de despesa, de março para abril, como a Alimentação (de 0,15% em abril para 1,04% em maio); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,86% para 1,52%); Comunicação (de 0,12% para 1,18%); Despesas Diversas (de 0,15% para 0,50%) e Vestuário (de 0,45% para 0,63%). Para este indicador, as maiores contribuições vieram dos itens: hortaliças e legumes (de -2,06% para 8,71%), medicamentos em geral (de 0,75% para 3,16%), tarifa de telefone móvel (de 0,40% para 3,25%), jogo lotérico (de 0,00% para 4,59%) e calçados (de 0,30% para 1,24%).

Também referente à variação do IPC-10, tendência contrária foi observada nos grupos de Transportes (de 1,86% para 0,52%); Habitação (de 0,78% para 0,48%) e Educação, Leitura e Recreação (de -1,37% para -1,50%), sob maior influência da gasolina (de 5,87% para 0,17%), tarifa de eletricidade residencial (de 2,56% para 0,46%) e passagem aérea (de -7,46% para -8,98%).

O custo de mão de obra, por sua vez, foi o fator determinante para a elevação mais moderada do INCC-10, que desceu de 0,22% em abril para uma alta de 0,09% em maio. Entre seus componentes, o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços avançou, de 0,07% para 0,16%, no mesmo comparativo mensal. Já os Materiais e Equipamentos aumentaram 0,11% em maio, ao passo que os custos dos Serviços cresceram 0,42%.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS