O futuro do emprego no Brasil: O que esperar da IA? Criador do ChatGPT fala sobre o assunto

A IA (Inteligência Artificial) é uma das tecnologias mais promissoras e disruptivas da atualidade, capaz de transformar diversos setores da sociedade e da economia. Mas você sabe como ela afeta o mercado de trabalho e as oportunidades de emprego no Brasil?

Um dos fundadores da OpenAI, empresa responsável por criar o ChatGPT  — sistema de conversação inteligente que pode interagir com os usuários em diferentes idiomas e contextos, gerando respostas criativas, coerentes e relevantes —, esteve no Brasil recentemente e falou sobre o polêmico assunto dos dias atuais.

A IA e o mercado de trabalho no Brasil

De acordo com Sam Altman, que esteve no país pela primeira vez para participar de um painel para discussão sobre “O Futuro da IA e o Brasil”, a IA pode ser uma aliada dos trabalhadores e das empresas, desde que seja usada de forma ética e responsável.

O especialista no assunto contou que acredita que algumas áreas de atuação do mercado de trabalho provavelmente vão passar por mudanças, até serem extintas, porém, muitas profissões serão melhoradas pela tecnologia.

“Achamos que muitos empregos vão desaparecer, isso acontece em toda revolução tecnológica, mas muitos empregos vão melhorar. Em geral, eu acho que vamos ver impacto em todos os lugares“, afirmou Altman.

No entanto, ele reconhece que a IA também pode trazer desafios e riscos, como a substituição de empregos humanos por máquinas, a desigualdade social e a perda de privacidade. Por isso, ele defende que é preciso investir em educação, capacitação e regulação para garantir que a IA seja benéfica para todos.

Sobre a regulamentação da alta tecnologia

Sam também chamou atenção para outro assunto bastante delicado no mundo todo: a regulamentação da IA. “Não vou ser ingênuo e fingir que isso é uma coisa fácil de fazer. Mas temos que tentar“, contou o executivo da OpenAI, que está empenhado em aumentar o acesso ao ChatGPT e ouvir o que o mundo tem a dizer sobre o assunto.

“Estou viajando pelo mundo por uma série de motivos, um deles é ouvir as pessoas que usam a tecnologia em contextos diferentes e sair da nossa bolha“, finalizou Altman.