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Controlada da Neoenergia (NEOE3) capta financiamento de R$ 800 mi
Trata-se de Contrato de Financiamento com a International Finance Corporation (IFC).
Controlada da Neoenergia (NEOE3), a Elektro Redes captou financiamento de R$ 800 milhões, conforme comunicado encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, trata-se de Contrato de Financiamento com a International Finance Corporation (IFC).
Também traz que se trata de um financiamento verde vinculado a metas de ESG – percentual de mulheres eletricistas na companhia e percentual de digitalização de sua rede – que serão medidas em 2027 e, caso atingidas, haverá step-down no spread da dívida.
Neoenergia (NEOE3): IFC
Ainda de acordo com o documento, seu prazo é de até 8 anos, sendo 2 anos de carência para o principal e possui a Neoenergia como garantidora.
A IFC, membro do Grupo Banco Mundial, é a maior instituição global de desenvolvimento voltada para o setor privado nos países em desenvolvimento.
O Contrato de Financiamento ora assinado reforça o amplo acesso da Companhia a linhas de crédito a custos e prazos competitivos, reiterando sua estratégia de diversificação de fontes de financiamento para suportar o desenvolvimento de seu plano de negócios.
1T23
Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2023 a Neoenergia reportou lucro atribuído aos controladores de R$ 1,2 bilhão, resultado igual ao apresentado no mesmo período de 2022.
A receita operacional líquida da companhia de janeiro a março deste ano ficou em R$ 11,1 bilhões, um crescimento de 12% na comparação anual.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da empresa foi de R$ 3,6 bilhões, alta de 14% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
Relatório
Durante esse período, a Neoenergia registrou crescimento de 0,2% em energia injetada, indicador que equivale à energia distribuída somada às perdas, atingindo 19.510 gigawatt-hora (GWh). Segundo o que a empresa divulgou, o resultado foi impactado pelas menores temperaturas e geração distribuída nas demais concessões.
Ao longo do primeiro trimestre, a Neoenergia investiu R$ 2,1 bilhões, diminuição de 13% na comparação anual. Do total, R$ 138 milhões foram para o segmento de energias renováveis, queda de 83% no período. Por outro lado, a empresa investiu R$ 737 milhões nas transmissoras, um crescimento de 106% no ano.
As despesas operacionais avançaram 9% na comparação anual, para R$ 970 milhões. Já a alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda, chegou a 3,06 vezes, ante 3,15 vezes de um ano antes.
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