Automobilística
Filho de peixe, peixinho é; mesmo sem saber, os pais podem influenciar como os filhos dirigem!
Entenda como um motorista ruim pode acabar gerando outros iguais a ele, mesmo sem interferência direta no aprendizado!
Não é segredo para ninguém que quando somos crianças, aprendemos muita coisa apenas observando os adultos, principalmente os nossos pais. O que pouca gente imaginava, no entanto, é que essas influências podem ser percebidas até mesmo atrás do volante de um carro, muitos anos depois.
Mesmo sem ter consciência disso, a maneira como os pais se comportam no trânsito pode exercer uma grande influência em como os filhos irão dirigir no futuro.
Por exemplo, com pais cuidados, que respeitam as leis e os demais motoristas, é muito provável que os filhos também sejam assim quando forem dirigir.
O contrário também é verdade, já que caso os pais sejam imprudentes, agressivos ou desrespeitosos, as chances de que os filhos sigam o exemplo é muito maior do que se imagina.
Logo, é de suma importância que os pais sejam bons exemplos para os filhos, não só atrás do volante, mas em todas as áreas da vida.
Como os pais têm culpa dos filhos serem maus motoristas
A Scrap Car Comparison realizou um estudo que confirma o citado no início deste texto, relacionando as “barbeiragens” com os progenitores dos motoristas ruins.
Para isso, eles coletaram informações de um total de mil motoristas, sendo 500 nunca autuados no trânsito e 500 pessoas que já receberam pelo menos uma multa na vida.
Quando conferiram as informações, os pesquisadores puderam notar que aqueles que infringiam as regras tinham pais com a mesma tendência, de modo que aproximadamente 66% dos entrevistados já autuados citaram que os pais já haviam cometido — ou cometiam com frequência — infrações parecidas.
Inclusive, esse estudo listou quais são os tipos de infração mais praticadas pelos motoristas hereditariamente ruins de volante. Confira quais são, logo abaixo:
- Direção perigosa;
- Comportamento violento;
- Direção demasiadamente cuidadosa – bem abaixo do limite permitido;
- Falta de noção de espaço – invadindo faixas e afins;
- Excesso de velocidade.
Conforme a pesquisa, os filhos de bons e prudentes motoristas não têm pontos na CNH, sendo que apenas 3% tiveram alguma penalização de trânsito.
Por outro lado, os filhos de motoristas ruins têm pelo menos 1 ponto anotado na CNH, sendo que 12% dessas pessoas contam com 4 ou mais pontos.
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