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Focus recua, de 5,80% para 5,71%, previsão de IPCA para este ano

Pela segunda vez seguida, mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 2023

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Pela segunda vez seguida, o mercado financeiro – por meio do Boletim Focus, divulgado, nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central – reduziu a projeção do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o índice oficial de inflação) para este ano, de 5,80% para 5,71%, depois de recuar de 6,03% para 5,80% na semana anterior. Para 2024, a previsão continuou em 4,13%, o mesmo ocorrendo em relação a 2025 e 2026, em 4%.

Também houve recuo do IPCA para este ano, no que se refere aos chamados ‘preços administrados’, em que a taxa passou de 9,5% para 9,44%. Há um mês, esta era de 10,73%. Nessa modalidade, a estimativa para o próximo ano foi mantida em 4,5% e em 4% para 2025 e 2026.

Enquanto a previsão para inflação de 2023 baixou, a do PIB também voltou a aumentar, agora de 1,2% para 1,23%, embora a de 2024 tenha sido mantida em 1,3%, assim como as de 2025 e 2026, ‘estacionadas’ em 1,70% e 1,80%, respectivamente.

Estacionária permaneceu, como há seis semanas, a previsão do mercado para a taxa básica de juros (Selic), que deverá encerrar 2023 em 12,50% ao ano. Na mesma ‘toada’, a projeção para o ano que vem continuou em 10% ao ano, pela 15ª semana seguida, mesmo tempo da estimativa para 2025, de 9% ao ano. Para 2026, a ‘aposta’ do mercado cresceu de 8,75% ao ano para 9% ao ano.

No plano cambial, porém, para o Focus, o dólar deverá cair da cotação anterior, de R$ 5,15, para R$ 5,11, no final deste ano, assim como para 2024, que caiu de R$ 5,20 para R$ 5,17, ao passo que para 2025, a previsão continuou em R$ 5,20. Também caiu a projeção para 2026, de R$ 5,27 para R$ 5,25.

No que toca às contas públicas, o mercado financeiro ‘aprofundou’ o déficit primário, que passou de 1% do PIB para 1,10% do PIB, ao mesmo tempo em que manteve em 0,70% do PIB o déficit para o ano que vem. Recuo apresentou a previsão de déficit para 2025, que caiu de 0,37% do PIB para 0,21% do PIB, ao passo que para o ano seguinte, este subiu de 0,15% do PIB para 0,20% do PIB.

Mantida em 61% do PIB para este ano, a dívida líquida recuou de 64,70% do PIB para 64,50% para o próximo ano, enquanto que para 2025, esta deverá cair de 67,0% do PIB para 66,75% do PIB. Em contraste, a de 2026 subiu de 67,40% do PIB para 67,85% do PIB.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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