Criptomoedas
Acordo do teto da dívida dos EUA dá novo impulso ao Bitcoin
Solução iminente para impasse fiscal ianque permite que criptomoeda retorne ao patamar de US$ 28 mil
O acordo iminente em torno do aumento do teto da dívida dos Estados Unidos deu novo impulso às cotações do Bitcoin (BTC), a principal criptomoeda da atualidade, que recuperou o patamar de US$ 28 mil, depois de estar, por semanas, estacionado no intervalo entre US$ 26 mil e US$ 27 mil. No entanto, a reação do ativo digital pode estar mais relacionada com o volume reduzido de negociações, em decorrência do feriado Memorial Day, na pátria ianque, comemorado nesta segunda-feira (29).
Como reflexo, no final da manhã, da sessão de hoje (29), o BTC era negociado a US$ 27.836, correspondendo a uma alta de 2,2% nas últimas 24 horas, apontam dados do CoinDesk, depois de apresentar mínima de US$ 27.186, e máxima de US$ 28.441. Já no Brasil, a criptomoeda, no mesmo horário, estava cotada a R$ 140 mil, representando um ganho de 2,2%, segundo levantamento do Cointrader Monitor.
Segunda cripto mais negociada, o ether (ETH), estava cotado, na sessão desta segunda-feira (29) a US$ 1.894, o que equivale a uma valorização de 2,9%, nas últimas 24 horas, mediante mínima de US$ 1.838 e máxima de US$ 1.927.
Para o analista-chefe do Mercado Bitcoin, André Franco, “o final de semana foi de alívio para os mercados”, acrescentando o comentário de que “a Casa Branca finalmente chegou ao acordo com os congressistas e a máquina de dinheiro não vai parar”.
Sobre o impacto da medida entre o mundo cripto, Franco avalia que “os efeitos do ‘não calote’ dos EUA já foram sentidos pelo Bitcoin, que teve ascensão de 4,4% ontem, já negociado no patamar de US$ 28 mil, ao passo que o ether acompanhou o movimento e subiu 4,3%, com negociação superior a US$ 1.900″.
Já o analista da Titanium Asset, Thiago Rigo explicou que “o Bitcoin sobe porque, sendo um ativo de risco, a melhora da percepção sobre o cenário econômico dos EUA dá mais segurança para os investimentos, o que faz com o que o fluxo de capital retorne a moeda”.
Entretanto, Rigo ressalva que os investidores ”se mantêm atentos aos movimentos de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), com viés de expectativas de novas altas, na próxima reunião da autoridade monetária ianque.
“Apesar das declarações do presidente da autoridade [Fed], Jerome Powell, sinalizando um fim do ciclo de alta na próxima reunião do comitê de política monetária, as expectativas na bolsa CME (Bolsa de Chicago) mostram que a maioria dos investidores (66%) enxerga mais uma alta como mais provável”, conclui o analista da Titanium Asset.

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