Finanças
FGTS para comprar carro popular: sonho que poderia se tornar pesadelo!
Saiba o que é o FGTS, como ele pode ser usado e porque liberar o saque para a compra de carros foi descartado pelo governo federal.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito dos trabalhadores formais, ou seja, aqueles com carteira assinada, que consiste em um depósito mensal feito pelo empregador em uma conta vinculada ao contrato de trabalho estabelecido entre as partes.
O objetivo do FGTS, como muitos já devem saber, é proteger o trabalhador em caso de demissão sem justa causa, aposentadoria, doença grave ou emergências, como aconteceu com a pandemia mundial de covid-19, recentemente.
No entanto, com o programa do governo federal visando a volta dos carros populares no Brasil, muito foi discutido sobre a possibilidade de usar o fundo de garantia para adquirir o veículo, seja como uma entrada ou até mesmo valores mais elevados.
FGTS para a compra de carros
Cabe destacar que o governo federal já descartou a possibilidade de usar a conta do FGTS para a compra de carros, mesmo sendo uma proposta defendida por alguns membros da indústria automobilística, sob alegação que a liberação do fundo poderia estimular o mercado, baratear os carros e renovar a frota.
Entretanto, o governo federal decidiu que essa não é a função social do FGTS, que visa proteger o trabalhador em casos excepcionais, e não garantir a compra de veículos automotores.
Assim, mesmo que a modalidade de saque não tenha sido criada, avaliaremos as possíveis vantagens e desvantagens, caso o governo tivesse decidido positivamente.
Vantagens
- Reduzir o valor do financiamento ou até mesmo possibilitar o pagamento à vista do veículo, economizando em juros e taxas;
- Aproveitar o baixo rendimento do FGTS para investir em um bem capaz de gerar renda, já que o carro pode ser usado profissionalmente;
- Comprar um carro novo ou seminovo com mais segurança, conforto e afins.
Desvantagens
- Perder a proteção financeira proporcionada pelo FGTS em caso de demissão sem justa causa, aposentadoria, doença grave ou outras situações emergenciais;
- Assumir uma dívida que comprometa o orçamento mensal, caso o carro não seja adquirido à vista;
- Desvalorizar o patrimônio do trabalhador, já que um carro perde valor assim que sai da concessionária;
- Gastos com os custos de manutenção, seguro, combustível e impostos do carro.

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