Empresas
Empresa sulista, que atuava há 40 anos no mercado, vai a bancarrota e demite cerca de 2,5 mil colaboradores
Empresa do ramo de vigilância que atuava há mais de 40 anos no mercado, declara falência e luta para quitar dívidas pendentes.
As sequelas da pandemia, somadas à grande inflação que assola o mundo, continuam a vitimar empresas, impactando negativamente na economia brasileira e na vida do trabalhador.
Infelizmente, a vítima da vez foi uma empresa com nada menos que 42 anos de mercado e 2,5 mil funcionários empregados.
O empreendimento atuava no ramo de facilities e vigilância, abrangendo os 3 estados da região sul. Entenda mais sobre o assunto!
Como uma empresa tão grande faliu dessa maneira?
Estamos falando do Grupo Mobra, que em um comunicado emitido aos colaboradores, parceiros comerciais e a comunidade no geral, revelou algumas razões para a recente derrocada.
Segundo o grupo, preços abaixo dos valores de mercado, concorrência desleal e os impactos da pandemia tornaram a situação simplesmente insustentável para continuar em atividade!
“Fizemos o que era humanamente possível fazer para garantir a continuidade da empresa. Os preços praticados pelos concorrentes eram predatórios, inviabilizando a operação”, afirmou o sócio-administrador, Antônio Carlos Coelho.
Além dessa situação lamentável, ainda há um grave atraso nos salários de alguns funcionários, a primeira vez que isso ocorre em mais de 40 anos de existência do negócio.
O pedido de falência havia sido protocolado no dia 21/05, após o grupo não estar mais conseguindo arcar com os seus compromissos financeiros. Dessa forma, segundo relatos existem pessoas que estão desde janeiro sem receber.
Tal coisa gerou algumas rescisões de contratos e processos judiciais, por parte de colaboradores e até mesmo de antigos clientes. Conforme a própria empresa, há alguns dias parte dos débitos trabalhistas foram pagos.
“Em mais de quatro décadas, nunca havíamos atrasado os salários. Todo nosso esforço foi pela preservação das atividades e, principalmente, dos empregos, mas chegamos a um ponto em que não havia como prosseguir”, concluiu Antônio Carlos Coelho.
Até o fim dos trâmites legais a Mobra diz que deve quitar as demais dívidas que estejam pendentes, e atualmente o processo está nas mãos do famoso escritório de advocacia MSC Advogados.

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