Ações, Units e ETF's
Concessões de crédito a pessoas físicas recuam 10,2% em abril
Montante concedido no mês passado (R$ 225,9 bilhões) representa alta de 15,7% em 12 meses
Ao apresentarem queda de 10,2%, na passagem de março para abril, as concessões de crédito para pessoas físicas somaram R$ 225,9 bilhões nesse período, enquanto, no período de 12 meses, houve alta de 15,7%. No caso das concessões a pessoas jurídicas, o recuo é bem mais acentuado, de 23,6%, atingindo R$ 169,3 bilhões, mas avança 7,4% em 12 meses, segundo as ‘Estatísticas Monetárias e de Crédito’, divulgadas, nesta terça-feira (30), pelo Banco Central (BC).
No que toca ao crédito livre, as concessões de bancos recuaram 16,5%, de março para abril, atingindo R$ 395,1 bilhões, acumulando avanço de 11,7% em 12 meses, aí desconsiderados fatores sazonais.
Já o estoque total de crédito, segundo a pesquisa do BC, registrou queda de 0,1% em abril, ante março, chegando a R$ 5,363 trilhões, embora este tenha crescido 11,1% no período de 12 meses, ao passo que o estoque subiu 0,2% para pessoas físicas e caiu 0,6% para pessoas jurídicas. Também apresentou queda, o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), de 53% para 52,6%, no mesmo comparativo mensal.
Por sua vez, o estoque das operações de crédito voltados ao setor habitacional no segmento de pessoas físicas subiu 0,6%, no comparativo mensal, somando R$ 957,455 bilhões, com avanço de 13,5% em 12 meses. No caso de operações de crédito livre para aquisição de veículos por pessoa física, a variação foi positiva de 0,6%, para R$ 264,357 bilhões, com alta de 7,7% em 12 meses.
No que se refere ao saldo de financiamentos a empresas, por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), houve recuo de 0,4% de março para abril, totalizando R$ 388,97 bilhões, com elevação acumulada de 5,2% em 12 meses, até abril.
Com relação às linhas de financiamento agroindustrial do banco de fomento, em abril último, houve recuo de 0,5%; baixa de 0,4% no financiamento de investimentos e declínio de 0,7% no saldo de capital de giro para a atividade.
Quanto ao crédito ampliado para o setor não financeiro, o saldo alcançou R$ 15,1 trilhões, o correspondente a 147,8% do PIB, com crescimento de 0,6%, no comparativo mensal, sob influência da alta de 2,5% do saldo dos títulos públicos. Ante igual mês de 2022, abril último teve alta de 10,7%, com prevalência do crescimento da carteira de empréstimos do SFN e dos títulos de dívida, de 11,3% e 12,1%, respectivamente.
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