Carreira
Ao mostrar estabilidade, taxa de desemprego atinge 8,5% em abril
Estável ante janeiro (8,4%), indicador exibe melhoria para igual período de 2022 (10,5%)
Ao atingir a marca de 8,5% da população economicamente ativa, a taxa de desemprego no país, no trimestre móvel, encerrado em abril último, apresentou estabilidade em relação ao trimestre concluído em janeiro deste ano, de 8,4%, além de ficar bem abaixo do mesmo período de 2022, quando ficou em 10,5%.
As informações constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como resultante, também no trimestre completado no mês passado, o país detinha uma população desocupada de 9,1 milhões de pessoas, que mantém estabilidade em relação ao trimestre fechado em janeiro, de 9 milhões, mas queda de 20,18%, ante as 11,4 milhões de pessoas desocupadas, em igual período do ano passado.
Ao mesmo tempo, enquanto o número de pessoas ocupadas, no trimestre concluído em abril (98 milhões) registrou leve recuo de 0,6% no trimestre encerrado em abril, ante o trimestre fechado em janeiro, tal contingente apurado no mês passado representa uma alta de 1,6% para idêntico período de 2022, o que equivale a um acréscimo de 1,5 milhão de pessoas no mercado de trabalho.
Outro recuo relevante diz respeito ao nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar), que caiu 0,5 pontos percentuais (p.p.), ao passar de 56,7% no trimestre anterior, para 56,2% naquele encerrado em abril, além de subir 0,4% p.p. ante igual trimestre de 2022 (55,8%).
Já a taxa composta de subutilização (18,4%) exibiu declínio no que se refere a ambos comparativos: -0,3 p.p. frente ao trimestre de novembro de 2022 a janeiro de 2023 (18,7%) e -4,1 p.p. ante o trimestre encerrado em abril de 2022 (22,5%).
Por outro critério, a população subutilizada (21,0 milhões de pessoas) foi reduzida em 2,5% (533 mil pessoas), em relação ao trimestre anterior, assim como recuou 19,6% (5,1 milhões) no ano.
Enquanto a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) se mostrou estável diante do trimestre anterior, e recuou 23% no ano, a população fora da força de trabalho (67,2 milhões de pessoas) aumentou 1,3% ante o trimestre anterior (mais 885 mil) e subiu 3,5% (mais 2,3 milhões) no ano.
Taxa de subutilização (%)
Taxa de ocupação (%)
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