Commodities
Inflação estável nos EUA motiva retomada de ganhos do petróleo
Quadro favorável ‘dá fôlego’ para alta de 2,7% do Brent e de 2,6% para o WTI
A divulgação de uma alta de 0,1% do índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês) de maio, em relação ao mês anterior (queda de 4,9% para 4%, no acumulado em 12 meses, no mesmo comparativo mensal), em linha com a expectativa do mercado (e o índice mais baixo em dois anos), forneceu a senha certa para a retomada de ganhos dos contratos futuros do petróleo.
Com o alivio da pressão inflacionária ianque, a expectativa do mercado agora é de que o Federal Reserve (Fed) – o banco central estadunidense – ‘pise o pé no freio’ em relação ao aperto monetário no país do Tio Sam, cuja decisão será divulgada amanhã (14). A previsão de analistas é no sentido de que a instituição mantenha inalterados os juros, pela primeira vez em 15 meses, de modo a deixar um eventual reajuste na taxa para a reunião de julho próximo.
“É provável que o Fed sinalize amanhã que pretende aumentar as taxas de juros na reunião do Fomc do final de julho Com o crescimento do emprego ainda robusto, esperamos uma alta final de 25 pp do Fed no próximo mês”, afirma o economista-chefe da América do Norte da Capital Economics, Paul Ashworth.
Ante à essa miríade de fatores, o tipo Brent (referência global) teve alta de 2,7% para US$ 74,06 o barril, ao passo que o tipo WTI (referência dos EUA) subiu 2,6% para US$ 69,33 o barril, na sessão de hoje (13).
Em contrapartida, o Índice Dólar Futuros – que monitora a variação da moeda dos EUA ante uma cesta das seis principais moedas – apurou perdas de 0,19%, para negociação no patamar de US$ 103,03.
Também interfere nas cotações do insumo energético o anúncio, pelo Banco do Povo da China (PBoC) – o banco central chinês – da redução, em 0,1 ponto percentual, para 1,9%, da taxa de juros do país asiático, medida que visa incentivar o consumo local. .
“É provável que seja seguido por uma flexibilização mais ampla nas outras ferramentas do PBoC. Mas achamos que uma aceleração acentuada no crescimento do crédito ainda é improvável e que a recuperação continuará dependendo principalmente do setor de serviços”, observam analistas da consultoria Capital Economics.
Ao mesmo tempo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou relatório no qual manteve, pela quarta vez seguida, sua previsão inicial de consumo de 2,3 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) para este ano.
“Existem incertezas crescentes em relação ao crescimento econômico no segundo semestre de 2023 em meio à alta inflação contínua, às principais taxas de juros já elevadas e aos mercados de trabalho apertados”, disse a Opep no relatório, acrescentando que ”além disso, ainda não está claro como e quando o conflito geopolítico na Europa Oriental pode ser resolvido [em alusão ao conflito militar envolvendo Rússia e Ucrânia]”.
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