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Economia

Frigoríficos bovinos vão escalando na B3. Investidor vai pagar mais caro

Ações dos frigoríficos só ganharam em junho e os dados de China, entre outros, mostram que têm fôlego para mais.

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Ramadan e comércio exterior: Empresa brasileira se adequa ao islã para exportar

Na grade de ações de companhias do agronegócio negociadas em bolsa, as dos frigoríficos de carne bovina estão sendo empurradas por ventos mais favoráveis.

Estão indo em sentido contrário às ações das empresas de commodities agrícolas, por exemplo, que estão sendo prejudicadas pela perspectiva de baixa da soja – embora estes dias tenha melhorado, ante o clima nos Estados Unidos.

A SLC Agrícola (SLCE3), a joia desse setor, vem de quatro pregões de baixa, fixada agora a R$ 35,01.

O investidor que não estiver comprado em JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) vai pagar mais caro, salvo ajustes comuns, como Capitalist deu no começo da semana, destacando a terceira empresa, principalmente.

De 31 de maio a ontem (quarta, 14), o terceiro maior grupo bovino brasileiro subiu R$ 0,93, fechando a R$ 11,15, Marfrig conseguiu R$ 0,69 (R$ 7,33), enquanto JBS disparou R$ 1,28 (R$ 18,08). Todas ali circulando entre mais 1%.

Depois que as informações de que a China tracionou as importações em maio, com o paralelo de que a compra de boi seguia barata para os frigoríficos, a melhora foi sensível para os papéis. E os primeiros dados de junho apresentam o aquecimento em questão das vendas ao país.

Ao mesmo tempo, da China e dos Estados Unidos as últimas informações das economias ajudaram a melhorar o ambiente em geral.

Pequim anunciou corte das taxas de juros nos empréstimos de curto prazo. Nos EUA, o Federal Reserve (Fed) decidiu manter a taxa de juros inalterada, como visto ontem, entre 5% e 5,25%, ainda que deixou em aberto o risco de retomar a trajetória contracionista no próximo encontro.

Mesmo que esses indicadores não sem reflitam diretamente na decisão de consumo de carne do consumidor – impactam favoravelmente o consumo de bens duráveis – ajuda.

Sobretudo entre os americanos, onde a inflação se acomodou e o nível de emprego segue aquecido, com destaque para JBS e Marfrig que possuem plantas locais.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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