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IBC-Br reverte queda de março (-0,14%) e avança 0,56% em abril

‘Prévia do PIB’, pela média móvel trimestral, saltou para 3,47%, ante 2,41% no mês anterior

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Numa reversão completa de tendência, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) registrou alta de 0,56% em abril (variação livre de efeitos sazonais), em contraste com o recuo de 0,14%, observado no mês anterior. Pelo critério de média móvel trimestral, o indicador – mais conhecido como ´prévia do PIB’ – avançou de 2,41%, no trimestre concluído em março, para 3,47%, no trimestre fechado em abril último, divulgou, nesta sexta-feira (16) o Banco Central (BC).

Em outra projeção, o índice de atividade subiu de 147,50 pontos para 148,33 pontos, na série dessazonalizada, de março para abril deste ano. Tal desempenho é considerado pela autarquia o mais positivo, desde dezembro de 2013, quando chegou a 148,75 pontos, na série histórica iniciada em 2003.

Em outro comparativo, o indicador, em abril último, cresceu 3,31%, ante igual mês do ano passado, correspondendo, pelo critério da série, a 147,53 pontos, o melhor desempenho para o mês, desde abril de 2014 (147,69 pontos).

Levando em conta dados fornecidos, em março passado, pelo Relatório Trimestral de Inflação (RTI), a autoridade monetária projeta para este ano um crescimento de 1,2%, ao passo que, pela equipe econômica, a expansão do PIB deve chegar a 1,9%. Já o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, disse acreditar que a economia brasileira avançará em torno de 2,5%.

A reação da prévia do PIB de abril deixa a percepção de que a fase de maior ‘resiliência’ dos segmentos de varejo e serviços, ante o aperto monetário executado pelo BC, estaria ‘ficando para trás’.

Acumulado de 3,31% – Também em março, o IBC-Br apresentou alta de 5,46% em relação ao mês anterior, e avanço de 3,31%, se considerado o acumulado em 12 meses. Na ocasião, tomando por base o consenso Refinitiv, a expectativa de analistas era de que o declínio do indicador em março seria maior. Já em relação a fevereiro, a  estimativa foi ampliada de 2,53% para 3,32%. A conclusão é que na passagem de março para abril, a atividade econômica já teria assimilado o período mais crítico do aperto monetário.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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