China vê alta na produção de milho após preço saltar por medo de escassez

A área de plantio de milho se manteve “basicamente estável” neste ano e a produção anual deve crescer mesmo após os tufões que atingiram o cinturão do milho no nordeste chinês, disse nesta quinta-feira o Ministério da Agricultura da China.

Os dados foram fornecidos por uma autoridade do ministério cujo nome não foi divulgado, e seguem-se à máxima recorde de 2.595 iuanes (385,75 dólares) por tonelada tocada pelos contratos futuros do milho no país na quarta-feira, com agentes do marcado acreditando que os prejuízos à safra e a redução recente das reservas estatais podem levar a uma escassez.

Segundo a autoridade do departamento de Mercado e Informação do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, entre o final de agosto e o início de setembro, “a área de produção do nordeste sofreu três tufões consecutivos”.

A autoridade acrescentou que a produtividades na maior parte dessas regiões não foram impactadas, e que a produção total de milho deve ter alta em 2020.

Conforme mais milho das áreas produtoras entrar no mercado e importações de milho e de substitutos do cereal chegarem aos portos chineses, a oferta do cereal será descomprimida, disse a autoridade, que vê preços estáveis ou mais baixos no curto prazo.

Os estoques de trigo e arroz da China ultrapassaram o equivalente a um ano de consumo e o abastecimento está “totalmente garantido”, completo, tentando acalmar as preocupações com segurança alimentar no país.