Ações, Units e ETF's
Na contramão do Focus, juros futuros, na ponta intermediária, sobem
Enquanto boletim do BC reduziu Selic a 12,25% ao ano, taxa DI para janeiro de 2025 foi a 11,135%
Na contramão do recuo, pelo boletim Focus, do Banco Central (BC), da previsão para a taxa básica de juros (Selic) no final de 2023 – de 12,50% ao ano para 12,25% ao ano – os juros futuros registram viés de alta, na sessão desta segunda-feira (19).
Como reflexo, embora a taxa do depósito interfinanceiro (DI), com vencimento em janeiro de 2024, apresentava ligeiro recuo, de 13,017%, no ajuste de sexta-feira (16), para 13,015%, na ponta intermediária, a do DI para janeiro de 2025, passava de 11,124% para 11,135% (máxima a 11,155%) e a taxa do DI, com vencimento em janeiro de 2027 subia de 10,50% para 10,51%.
Tal avanço das taxas futuras pode estar associado à tensão que envolve, no plano doméstico, a expectativa em torno da votação do projeto de arcabouço fiscal pelo Senado, bem como a respeito da tramitação da reforma tributária, além da posição a ser adotada, na próxima quarta-feira (21) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em relação à Selic, mediante a expectativa de redução da taxa, já a partir de agosto próximo.
“A reunião do Copom é o evento mais aguardado. Apesar de largamente esperada uma manutenção da Selic, há grande expectativa sobre o tom a ser adotado no comunicado após a divulgação da taxa, em meio à inflação corrente abaixo do esperado e queda do câmbio. O que se buscará é saber como o modelo do BC projeções responderá a essas novas informações”, avalia a economista-chefe do TC, diz Marianna Costa.
Pelo menos, por enquanto, “a agenda doméstica deve ficar nos holofotes”, observa a Marianna, ao admitir que, no plano externo, as atenções dos investidores se voltam para o anúncio, pela China, nos próximos dias, de um pacote mais consistente de estímulos ao setor imobiliário, após a decisão do bc local (PBoC) de reduzir os juros, na semana passada. Neste aspecto, Mariana comenta que “vale ressaltar que o Goldman Sachs reduziu sua projeção para o PIB chinês de 2023, de 5,4% de 6,0%, e de 4,5% para 4,6% em 2024”.
Ao mesmo tempo, a agenda externa – no momento esvaziada pelo feriado ianque que celebra o fim da escravidão nos Estados Unidos – deverá ser retomada esta semana, com foco na política monetária ianque, com a sabatina do presidente do Federal Reserve (Fed) – o bc dos EUA – Jerome Powell no Congresso do país, que deve ocorrer na quarta e quinta-feiras próximas (21 e 22), aponta relatório da Guide Investimentos.
“Já na Europa, na quinta (22) haverá a decisão de juros pelo BoE, que provavelmente irá aumentar mais uma vez a taxa, em 0,25 p.p., para 4,75%. Porém, a expectativa fica com relação ao comunicado, que deve sinalizar, de maneira similar ao BCE, que espera mais aumentos nos juros durante esse ano”, completa a Guide.
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