Economia
Brasil é um dos cinco países menos competitivos do planeta
É o que mostra ranking global da instituição suíça IMD, divulgado nesta segunda-feira
Se fosse um campeonato de futebol, estaríamos ‘literalmente’ da zona de rebaixamento. Ironias à parte, o comparativo se aplica, ‘como uma luva’, quando se trata da vexaminosa posição do país (décima maior economia mundial), entre os cinco piores do planeta em matéria de competitividade.
É exatamente isso que mostra o ranking global, atualizado e publicado, nesta segunda (19), pela escola de Educação Executiva suíça IMD, que coloca o Brasil ao lado da África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela entre os mais atrasados em um item fundamental (e de sobrevivência) para o desenvolvimento econômico de qualquer nação. E não fica por aí a notícia ruim, pois a pátria tupiniquim caiu mais uma posição (da 59ª para 60ª), do ano passado para este, após a inclusão do Kuwait na lista.
Na construção do levantamento, a instituição helvética leva em conta indicadores econômicos, bem como realiza pesquisas de opinião junto a executivos e empresários, um trabalho que é feito aqui pela Fundação Dom Cabral (FDC).
De modo oposto, a Dinamarca ostenta o topo do ranking, como país em que as empresas são mais competitivas, seguida da Irlanda que, nesta edição, ‘tomou’ a vice-liderança da Suíça. No que se refere às maiores economias do mundo, os Estados Unidos ascenderam, da décima para a nona colocação, ao passo que a China despencou quatro posições, indo da 17ª para a 21ª, entre outros fatores, em decorrência das restrições aplicadas pelo gigante asiático para o combate à pandemia, no ano passado.
Apesar da posição muito negativa no quesito competitivo, como ‘prêmio de consolação’, o Brasil, segundo o estudo, tem mostrado avanços em áreas como a infraestrutura básica; atração de investimentos internacionais; emprego e preços (em especial, de combustíveis, alvo de desonerações fiscais, no governo anterior) e nos alimentos.
Em contrapartida, a nação verde-amarela, ante às demais economias, está em péssima colocação, quando se trata de setores como educação, custo de capital, legislação trabalhista e finanças públicas, como também quanto à produtividade da força de trabalho e burocracia, no momento de abertura de uma empresa.
Para sua realização, o ranking da instituição suíça contou com a contribuição de mais de 6,4 mil executivos de 64 países avaliados. No Brasil, a pesquisa da FDC envolveu mais de 100 participantes de diferentes setores, regiões e portes de empresas.

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