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A curiosa verdade: Ovo ou galinha, quem realmente veio antes?

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Desde tempos imemoriais, a humanidade tem se questionado sobre um enigma intrigante: “Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?”

Mas, agora, a ciência está prestes a fornecer uma resposta convincente para esse mistério que tem atormentado mentes curiosas ao longo dos séculos.

Novas descobertas sugerem que a resposta não reside nas galinhas em si, mas em seus primos distantes, répteis e ancestrais anfíbios.

Começo do ovo: a revelação surpreendente

Após um estudo minucioso envolvendo 51 espécies fósseis e 29 espécies vivas, uma equipe de cientistas mergulhou nas profundezas da história evolutiva de répteis, aves e mamíferos.

Eles propuseram uma resposta intrigante para o dilema do ovo e da galinha: nossos ancestrais estavam mais relacionados ao nascimento de filhotes vivos do que à postura de ovos.

Da água para a terra: o salto evolutivo

Para compreender plenamente essa revelação, precisamos voltar no tempo, às águas turvas do mundo Pré-histórico.  Quando os primeiros tetrápodes começaram a desenvolver membros semelhantes a barbatanas, ainda eram principalmente habitantes aquáticos.

Eles dependiam dos ambientes aquáticos para se alimentar e reproduzir. Foi então que surgiu a revolução evolutiva dos amniotas, com sua pele impermeável à água, e o ovo amniótico.

Esse pequeno casulo resistente funcionava como um reservatório de água pessoal, protegendo o embrião em desenvolvimento das adversidades da terra seca.  Assim, os amniotas deram um salto dos habitats aquáticos para as vastas extensões terrestres.

Parentalidade flexível: a chave para a sobrevivência

No entanto, certas espécies de lagartos e cobras desafiaram nossas concepções. Essas criaturas resilientes demonstraram uma estratégia reprodutiva flexível, exibindo características tanto de postura de ovos quanto de viviparidade.

A retenção prolongada de embriões (RPE) é um fenômeno comum nessas espécies. Os filhotes podem ser libertados, seja dentro de um ovo ou como pequenos seres em diferentes estágios de desenvolvimento.

Essa adaptação oferece uma vantagem de sobrevivência, permitindo que as mães liberem seus filhotes quando as condições são ideais.

A resposta está no passado anfíbio

Embora ainda haja detalhes a serem elucidados, essas descobertas sugerem que nossos antigos ancestrais preferiam dar à luz filhotes vivos, possivelmente devido aos benefícios de sobrevivência proporcionados pela proteção parental adaptativa.

Portanto, da próxima vez que você se deparar com o enigma da galinha e do ovo, lembre-se de que a resposta pode residir nas brumas do nosso passado anfíbio.

Agora, com essa revelação científica, podemos admirar a complexidade e a maravilha da evolução e do ciclo da vida.  O mistério da galinha e do ovo pode ter sido solucionado, mas a curiosidade e a busca por conhecimento continuam a nos conduzir a novas descobertas fascinantes.

Jornalista, apaixonada por escrita desde pequena me encontrei no universo da comunicação digital. Já escrevi sobre diversos assuntos e minha missão é levar informação e conhecimento de forma simples e objetiva para o leitor, seja ele quem for!

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