Economia
Nem o azedume com a economia chinesa freia a explosão das commodities agro
Disparada dos derivativos de commodities agrícolas pode até arrefecer com o andar dos negócios, mas não deixa de ser relevante para a hora
O azedume dos mercados com a China, um pouco complicada com o desempenho da economia e que movimentou o dólar em alta no mercado internacional (e no Brasil) na terça, não tira a força das commodities agrícolas.
A soja, mais milho e trigo, explodem nesta manhã de quarta (21) de Chicago, firmes em nova rodada de cortes nas condições das lavouras americana.
Mesmo que as referências de negócios com os chineses possam indicar que suas importações, sobretudo de soja, possam sofrer algum contingenciamento ou mais atrasos. Pequim promoveu a segunda onda de cortes nos juros em poucos dias para reanimar a atividade econômica.
Às 8h55 (Brasília), a oleaginosa dispara quase 1,40%, a US$ 14,97 o bushel de julho, enquanto o milho também segue acima de 2,80%, a US$ 6,15. O trigo avança 2,20%, US$ 7,11.
Antes do USDA da véspera, os fundos começaram a aquecer as cotações na virada da tarde, depois de ensaiarem uma realização de lucros, seguindo as altas anteriores.
Nem no pregão de hoje se espera que essa correção – comum entre ativos de risco – venha.
O relatório de ontem do Departamento de Agricultura dos EUA mostrou que piorou o perfil de excelente e bom para as commodities plantadas, em germinação mais antecipada que em 2022.
Até domingo, o índice caiu para 54% na semana, contra expectativa de 57%, no caso da soja.
Para o milho, bateu em 55%, quando os agentes previam 58%, caindo dos 61% durante a semana.
Todos abaixo de 2022.
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