Agronegócio
Após disparadas, ajustes na soja e milho; produtor se arrisca com câmbio e prêmios
A correção deve perdurar ao longo do dia e produtor precisa começar a se adiantar na venda diante da pressão do dólar e dos prêmios
Uma hora tinha que acontecer com a soja e o milho. Os dois principais grãos do agronegócio brasileiro, em volume e receita, finalmente mostram que estão em realização de lucros nesta saída dos negócios noturnos da Bolsa de Chicago (CBOT).
Não há novidade, depois das disparadas seguidas. Poderia ter sido antes, já que os ganhos já estavam contabilizados há dias.
Só na quarta a soja de julho faturou 37,50 pontos, a mais 2,54%, atingindo inimagináveis – há cerca de 1,5 semana – US$ 15,14. Às 8h40 (Basília) devolve cerca de 1%, a US$ 15,02.
O milho, que como a oleaginosa engatou quatro pregões seguidos de valorização, bateu em US$ 6,71, conseguindo 27,25 pontos acima, ou nada mais nada menos que 4,23%. No mesmo horário, o vencimento cai 1,40%, a US$ 6,64.
Qualquer baixa que venha se configurar ao final do dia, e talvez possivelmente na sexta, para ambas commodities, ainda assim resultará em uma semana de ganhos acumulados.
O fundamento de preço climático deverá seguir ainda no radar, enquanto não há novidades no curto prazo nas planícies agrícolas dos Estados Unidos.
Calor acima da média e chuvas irregulares, fracas e mal distribuídas, já implicando em perda razoável de produtividade como apontou o USDA no começo da semana.
A nota um pouco destoante é que o dólar foi para mais um dia de queda ontem, de 0,59%, com o real a R$ 4,77, e os prêmios pontos não se mantiveram negativos, embora estabilizados.
Como a safra brasileira de mais de 155 milhões de toneladas ainda tem muita soja para ser vendida e o milho safrinha vai sair em maior volume a partir de julho, congestionando mais os portos, o risco sobre os prêmios permanece.
Se a divisa americana manter essa trajetória, o exportador brasileiro pode perder o momento e o rali de Chicago ser anulado.

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