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Temor de recessão global ‘joga’ para baixo os preços dos contratos futuros de petróleo
Enquanto o tipo WTI para agosto caiu 0,50% a US$ 69,16 o barril, o Brent recuou 0,46% a US$ 74,01 o barril
A intensificação do aperto monetário global, devido à resiliência da inflação, reforçou o clima de pessimismo do mercado com relação às perspectivas da economia mundial, o que ‘empurrou’ para baixo os preços dos contratos futuros de petróleo, na sessão desta sexta-feira (23).
Tal quadro desalentador pode ser medido, por exemplo, na Europa, onde o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Zona do euro (que abrange os setores industrial e de serviços) recuou de 52,8, em maio para 50,3, agora em junho, o menor nível em cinco meses, segundo dados iniciais da consultoria S&P Global. Outro foco de pressão sobre a commodity, neste fecho da semana, foi provocado pela valorização do dólar, ante às demais moedas.
Como resultado, o contrato WTI, com vencimento em agosto próximo, registrou baixa de 0,50% (US$ 0,35) a US$ 69,16 o barril, em negociação na New York Mercantile Exchange (Nymex), ao passo que o Brent baixou 0,46% (menos US$ 0,34), a US$ 74,01 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). No retrospecto semanal, o WTI caiu 3,85% e o Brent, perdeu 3,40%.
Nos EUA, a notícia do dia foi a redução, nesta semana, de 546 a 540, do número de poços e plataformas de petróleo em atividade no país, conforme divulgou a Baker Hughes.
Na avaliação do grupo bancário suíço Julius Bauer (o terceiro maior do país helvético), o mercado de petróleo se mantém ‘surpreendentemente’ calmo, em que os preços foram negociados, em média, na faixa de US$ 75 o barril, nas últimas semanas.
A expectativa de Bauer é de que nações produtoras de petróleo, como a Arábia Saudita, deverão permanecer “nervosas” com o nível atual de preço da commodity, uma vez que “o humor do mercado parece bastante pessimista e garante riscos de reversão. Vemos razões pelas quais as coisas podem se tornar mais voláteis daqui para frente. Para corresponder às tendências fundamentais, reduzimos nossa meta de curto prazo para US$ 75 por barril”, conclui.
No paralelo, a mídia internacional informou que a multinacional petrolífera italiana Eni e a empresa norueguesa de petróleo e gás Var Energi firmaram acordo para aquisição dos negócios globais e noruegueses do Neptune Energy Group por US$ 4,9 bilhões. Mediante a celebração desse acordo, a Eni tem como meta elevar para 60% sua participação na produção de gás natural.

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