Agronegócio
Se precisar vender algum pedaço de terra, SLC se garante com gorda receita não recorrente
A operação direta da companhia é cm grãos e fibras de algodão; vendas de terras, em expressiva valorização, é garantia em caso de necessidade
Para entender porque causou alvoroço no mercado a expressiva valorização das terras da SLC Agrícolas (SLCE3) é preciso entender o que são receitas (ou ativos) não recorrentes. A SLCE3 disparou mais de 6,20%, a R$ 38,69.
O negócio da maior produtora de grãos e fibras do Brasil é produzir e vender esses produtos. E não vender terras, mas se precisar se desfazer de algum pedaço, entra no caixa como receitas não recorrentes.
O “chão” das propriedades serve para fluxo de caixa em situações específicas, não sendo resultado das operações diretas.
O estouro dos preços das terras próprias da agrícola, levantado pela Deloitte, em 17% de um ano para outro, avaliadas em R$ 10,9 bilhões, incorpora 610 mil hectares plantados e os 12,5 mil adquiridos no começo do ano na Bahia.
É valorização da terra nua, não contando a produção e as benfeitorias. Obviamente nem todas as porções adquiridas nos últimos anos estão liquidadas, ainda fazem parte do passivo da companhia com sede no Rio Grande do Sul.
O retorno é de longo prazo, e incorpora riscos de atrasos – baixas de preços das commodities, entre outros -, porém é percebido com um ativo que se paga pelo crescimento do agronegócio brasileiro, ainda que sofra atrasos.
A SLC ainda não muda sua estratégia de manter um portfólio robusto de terras arrendadas, em modelo asset light. Por sinal, a devolução dessas terras, com as sacas que pagariam o arrendamento ficando no caixa, também é ativo não recorrente.
Como exemplo recente vindo de terras, pode-se pegar o balanço da Cosan (CSAN3), no quarto trimestre de 2022, que conseguiu engordar seu lucro líquido para R$ 654,8 milhões, na comparação com o 4T21, porque contabilizou vendas de terras e fim de contratos de arrendamento com cana, além dos bons resultados da Compass e da Rumo.

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