Agronegócio
Ipea eleva, de 11,6% para 13,2%, previsão de crescimento do PIB agropecuário em 2023
Revisão de instituto decorre do forte avanço do setor, registrado no primeiro trimestre do ano (1T23)
Mediante o forte avanço (18,8%) verificado pelo setor no primeiro trimestre deste ano (1T23) – no comparativo anual – segundo os dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ampliou, de 11,6% para 13,2% a previsão de crescimento da agropecuária em 2023.
Tal expansão ocorreu, a reboque do aumento da estimativa (de 2,6% para 3,3%) de produção de bovinos e de algumas culturas com maior peso na safra nacional, como cana-de-açúcar, milho, café e algodão.
A princípio, o Ipea havia projetado uma expansão de até 13% do setor no 1T23. “A diferença é explicada principalmente pela revisão positiva das estimativas para a produção de soja, que teve previsão de crescimento revisada de 21,3% para alta de 24,0%”, ao citar dados de maio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, também do IBGE.
PIB de R$ 2,65 trilhões – Em outro estudo específico sobre o desempenho do setor, na última terça-feira (27), o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estimaram que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deverá atingir, este ano, R$ 2,65 trilhões, ou 35,9% acima do verificado em 2022.
De modo geral, as instituições mencionadas preveem que o PIB do setor primário apresente crescimento de 5,6% para R$ 760 bilhões – alta de 0,4% do PIB da agroindústria (R$ 609 bilhões), e de 0,6% dos serviços ao setor agrícola (R$ 1,12 trilhão). Em contraponto, o PIB dos insumos deverá ‘encolher’ 15,7%, para R$ 162,7 bilhões), sob impacto da queda dos preços dos fertilizantes.
No somatório de todos os segmentos que compões o setor agropecuário (insumos, produção primária, agroindústrias e serviços), o PIB agrícola deve acusar uma expansão de 2,3%, para R$ 1,952 bilhão, enquanto a pecuária poderá recuar 4,3% para R$ 699,5 bilhões. Para efeito de cálculo desses valores, é aplicado um deflator implícito do PIB, levando em conta resultados colhidos no primeiro trimestre.

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