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BNDES aumenta em 55%, disponibilidade de recursos à safra 2023/2024
Banco de fomento elevou aporte da próxima temporada agrícola, de R$ 24,8 bilhões para R$ 38,4 bilhões
Ao disponibilizar R$ 38,4 bilhões para a safra 2023/2024, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) elevou em 55% o aporte de recursos para essa finalidade, em comparação com a safra anterior, que contou com R$ 24,8 bilhões.
Entre os segmentos beneficiados, o grande destaque coube à agricultura familiar, cuja oferta de crédito mais do que dobrou (103%), pois esta receberá R$ 11,6 bilhões, a juros equalizados, bem acima dos R$ 5,7 bilhões concedidos anteriormente.
Mediante a oferta de taxas de juros igualmente equalizadas, o banco de fomento anunciou que pretende franquear R$ 14,8 bilhões à agricultura empresarial, o que corresponde a uma alta de 5%, no mesmo comparativo anual. No que toca a recursos disponibilizados com taxas equalizadas, a instituição tenciona conceder R$ 26,4 bilhões para a safra 2023/2024, ou 33% a mais do que os R$ 19,8 bilhões disponibilizados naquela de 2022/23.
Outro avanço do banco é a previsão de oferta de R$ 12 bilhões, a taxa de juros livres, para a safra que teve início em 1º de julho último, o que significa um montante 140% superior aos R$ 5 bilhões concedidos em 2022/23.
Desembolso de R$ 60 bi – Segundo maior agente de financiamento ao setor agrícola nacional, o Sicredi anunciou a intenção de desembolsar R$ 60 bilhões, direcionados ao crédito rural referente à safra 2023/2024, volume de recursos 16% acima dos R$ 51,7 bilhões da temporada 2022/2023. Com base nessa medida, a expectativa da instituição é de que o ritmo de crescimento de supere o de desembolsos, mediante elevação de até 25% no volume de empréstimos na próxima temporada, com a contabilização de 375 mil liberações.
Neste aspecto, o superintendente de Agronegócio do Sicredi, Luís Henrique Veit explica que “do número total de operações, 88% serão para agricultores de pequeno e médio portes”, uma vez que o Sicredi viabiliza operações, que vão de R$ 2 mil (voltadas ao financiamento do custeio de clientes da agricultura familiar) a R$ 30 milhões (direcionadas a investimentos de grandes agricultores).
Especificamente para o custeio agrícola, o Sicredi pretende conceder empréstimos que somam R$ 23,2 bilhões, seguido do crédito para investimentos (R$ 11,1 bilhões); operações para comercialização e industrialização (R$ 1,4 bilhão) e créditos de R$ 24,3 bilhões ao agronegócio, por meio de Cédulas de Produtor Rural (CPR).
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