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Economia

Consumidor não vê o derretimento do etanol. Na alta, repasse é no ato, na baixa postos defendem margens

Consumidor não viu a cor do derretimento do etanol hidratado na usina, em movimento de defesa pela alta do combustível derivado do petróleo

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O Cepea semanal confirmou o que Capitalist adiantou na manhã da sexta quanto ao derretimento do preço do etanol hidratado ofertado pelas usinas.

As fábricas sentiram o golpe do aumento do ICMS em São Paulo, mas os postos não acompanharam, no entanto, a baixa acumulada de 11,65% por litro.

É sempre assim, quando há alta, inclusive da gasolina, o repasse é imediato, quando há queda, sempre há o argumento de que outros fatores acabam retardando.

No fundo, é defesa de margens.

O valor médio de R$ 2,2398 o litro nas indústrias de segunda a sexta, que seguia uma baixa nas distribuidoras desde a sexta-feira retrasada, foi ignorado pelo aumento de 5,1% na bomba, segundo a ANP.

Os postos vão dizer que defenderam suas margens dos valores mais elevados pagos de 26 a 30 de junho. Só que nesse período, a alta foi de apenas 0,89% o litro na usina, enquanto na semana imediatamente anterior a baixa foi de 1,28%.

Mas foi alta da gasolina nas refinarias e nas distribuidoras que não deixou o consumidor ver a cor do preço mais baixo do etanol.

Até com certa surpresa, mesmo com a volta dos impostos federais, o derivado do petróleo acabou por absorver a queda nos preços da Petrobras em pouco mais de 5% válida desde sábado passado.

Já que a gasolina ia ficando mais cara (como a ANP confirmou também na semana) foram atrás de buscar margens com o consumidor que tentou correr para o hidratado.

Na semana que entrará, também que não se espere que haja a redução do etanol nos postos do tamanho que foi na usina.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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