Automobilística
Sonho ou pesadelo? Os 2 principais motivos para evitar o carro elétrico no Brasil
Os carros elétricos estão se consolidando como uma alternativa sustentável e econômica para o transporte, mas ainda enfrentam alguns desafios para se popularizar em alguns países menos desenvolvidos do que os europeus e alguns da América do Norte, como nos Estados Unidos, onde se tornaram extremamente populares.
O Brasil, inclusive, é um desses países no qual a implementação dos elétricos passa por dificuldades, principalmente graças a dois problemas maiores: o valor inacessível e a falta de incentivo e recursos. Entenderemos um pouco mais sobre essas causas e possíveis soluções.
Valor inacessível
Um dos principais obstáculos para a adoção dos carros elétricos no Brasil é o seu preço elevado. No país, o valor inicial de um automóvel deste tipo fica em torno dos R$ 150 mil, enquanto um carro a combustão, novo, fica abaixo dos R$ 70 mil, principalmente com o programa de carros populares.
É claro que o preço dos elétricos é influenciado por vários fatores, como o custo de produção, a carga tributária, a margem de lucro das montadoras e concessionárias, e a demanda do mercado. No Brasil, a produção desses carros ainda é incipiente, implicando em uma dependência da importação de peças e componentes, que sofrem com tarifas.
Para reduzir o valor dos carros elétricos no Brasil, seria preciso um maior incentivo à produção nacional, com políticas públicas que estimulassem o desenvolvimento tecnológico, a capacitação da mão de obra e a competitividade do setor, apenas para citar algumas medidas.
Falta de incentivo e recursos
Outro problema que dificulta a expansão dos elétricos no Brasil é a falta de incentivo e recursos para a infraestrutura necessária para o seu funcionamento. Um dos principais desafios é a escassez de pontos de recarga elétrica no país, o que, na prática, limita a autonomia e a mobilidade dos usuários.
O número atual de pontos de recarga se demonstra insuficiente para atender à demanda atual e futura dos carros elétricos, que requerem uma rede ampla e integrada de abastecimento.
Para ampliar e melhorar a infraestrutura de recarga elétrica no Brasil, seria necessário um maior investimento público e privado, com parcerias entre o governo, concessionárias de energia, montadoras e empresas de mobilidade.

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