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Presidente da Petrobras e da Opep vão se reunir no Brasil
Al Ghais morou seis anos no Brasil e fala português.
O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, convidou o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitan Al Ghais, para visitar o Brasil. Natural do Kuwait, Ghais morou seis anos no Brasil, em razão do trabalho do pai, e fala português. A informação é do Estadão.
De acordo com o periódico, Prates tem afirmado que a transição energética para as petroleiras é mais que uma transição, “é uma verdadeira metamorfose energética. Ou seja, se transformar em outra coisa, sem parar de caminhar”, explicou.
Também traz que Ghais, em artigo dirigido ao G7, afirma que “pode não haver uma solução única para um futuro de energia sustentável, mas a colaboração e a ação inclusiva serão essenciais para alcançar uma transição justa e permanente”.
E acrescenta que o secretário da Opep lembra que a demanda global de energia vai crescer 23% até 2045, segundo o World Oil Outlook 2022, e atender a esse aumento com segurança energética, acesso global e redução de emissões vai exigir todas as energias, investimento e colaboração.
Petrobras e Opep
Vale lembrar que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) foi fundada em setembro de 1960, em Bagdá, Iraque. Trata-se de uma organização que administra os assuntos e interesses relacionados ao petróleo e sua exploração, produção e exportação/importação pelo mundo.
Seus membros atuam de maneira conjunta para que haja um controle dos preços dos barris de petróleo, visando à competitividade e estabilidade no mercado petrolífero.
A organização defende, em estatuto, a “coordenação e unificação das políticas petrolíferas dos Países Membros e a determinação dos melhores meios para salvaguardar os seus interesses, individual e coletivamente”.
Dessa forma, é uma organização que garante que os preços do petróleo oriundo de seus países-membros sejam praticados de forma conjunta e equilibrada.
Muitos analisam a Opep como um cartel que controla os preços do petróleo, sua produção e distribuição. Entretanto, para os defensores de que a Opep não é um cartel, a justificativa faz referência a alguns fracassos históricos dessa organização no controle dos preços e em crises envolvendo o combustível fóssil, como as crises da década de 1970.
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