Ações, Units e ETF's
Após recuar 0,10% em junho, IPC-S tem variação nula no início deste mês
Com o resultado da primeira quadrissemana de julho, indicador acumula alta de 3,45% em 12 meses
Depois de apurar uma deflação de 0,10% no encerramento de junho, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) permaneceu inalterado (0,00%) na primeira quadrissemana de julho, enquanto avançou 3,45% em 12 meses, informou, nesta segunda-feira (10), a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Das oito classes de despesas que compõem o indicador, cinco apresentaram avanço no comparativo descrito, com destaque para o grupo Transportes (-1,14% para -0,46%) – sob influência do item gasolina (-0,29% para 1,78%) e passagem aérea (4,77% para 6,36%) – como também pelos avanços registrados em Educação, Leitura e Recreação (0,87% para 1,17%); Alimentação (-0,36% para -0,22%) – ‘puxado’ por hortaliças e legumes (-0,22% para 1,91%); Despesas Diversas (0,12% para 0,16%) – a reboque de alimentos para animais domésticos (0,77% para 1,53%), e Comunicação (0,14% para 0,18%) – influenciado pela variação de combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,10% para 0,20%).
Pelo viés negativo, aparecem os grupos Habitação (0,23% para -0,11%) – sob influência da tarifa de eletricidade residencial (1,20% para -0,16%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,06%) – que refletiu a variação de artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,39% para -0,78%) e Vestuário (0,50% para 0,39%), como efeito do recuo de roupas masculinas (0,69% para 0,41%).
Além de passagens aéreas e da gasolina, já citadas, as pressões de alta mais significativas do indicador vieram da batata inglesa (9,48% para 16,19%), plano e seguro de saúde (0,50% para 0,40%) e bombons e chocolate (2,66% para 2,84%). No polo contrário, houve redução dos itens: automóvel novo (-5,47% para -5,28%); gás de bujão (-2,71% para -2,63%); etanol (-6,08% para -4,03%); perfume (-0,63% para -2,00%) e leite tipo longa vida (-2,00% para -2,46%).
Recuo de apenas dois grupos – Na deflação de 0,10% do IPC-S (variação acumulada de 2,22% em 12 meses), registrada na última quadrissemana do mês passado, dos oito grupos de despesa que compõem o IPC-S, apenas dois tiveram recuo de variação, como alimentação (0,36%) e transportes (1,14%). Em contrapartida, exibiram alta educação, leitura e recreação (0,87%) – em contraste, aqui, com uma deflação de 3,37% em maio – vestuário (0,50%), habitação (0,23%), saúde e cuidados pessoais (0,19%), comunicação (0,14%) e despesas diversas (0,12%).
Na terceira quadrissemana de junho, por sua vez, o IPC-S apresentou deflação de 0,24% – depois de cair 0,17%, na semana anterior – quando houve queda generalizada de preços de produtos e serviços. Na oportunidade, dos oito grupos pesquisados, cinco registraram retração, com maior contribuição do grupo habitação (recuo de 0,64% para 0,38%, seguido de transportes (-1,43% para -1,65%), saúde e cuidados pessoais (0,51% para 0,36%), alimentação (-0,18% para -0,32%) e despesas diversas (0,49% para 0,28%). Em contrapartida, foi verificado avanço nos grupos de educação, leitura e recreação (-1,20% para -0,33%) e comunicação (-0,01% para 0,14%).
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